Gênesis VT

O princípio.

No princípio, Deus criou os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia; a escuridão cobria a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.

Disse Deus: "Haja luz"; e houve luz. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. Deus chamou à luz "dia" e às trevas chamou "noite". Houve tarde e manhã, o primeiro dia.

Disse Deus: "Haja um firmamento no meio das águas, para separar águas de águas". E assim foi feito. Deus fez o firmamento e separou as águas debaixo do firmamento das águas acima do firmamento. E Deus chamou ao firmamento "céus". Houve tarde e manhã, o segundo dia.

Disse Deus: "Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca". E assim foi feito. Deus chamou à porção seca "terra" e ao ajuntamento das águas chamou "mares". E Deus viu que era bom.

Disse Deus: "Produza a terra relva, ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra". E assim foi feito. A terra produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie, e árvores que davam fruto com a semente segundo a sua espécie. E Deus viu que era bom. Houve tarde e manhã, o terceiro dia.

Disse Deus: "Haja luzeiros no firmamento dos céus, para separar o dia da noite; sejam eles para sinais, para as estações, para os dias e para os anos. Sirvam eles de luzeiros no firmamento dos céus para iluminar a terra". E assim foi feito. Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; fez também as estrelas. Deus os pôs no firmamento dos céus para iluminar a terra, governar o dia e a noite, e separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia.

Disse Deus: "Produzam as águas cardumes de seres vivos, e voem as aves acima da terra no firmamento dos céus". Deus criou os grandes monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem, com que as águas cardumes, segundo as suas espécies, e todas as aves, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. Deus os abençoou, dizendo: "Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, multipliquem-se as aves". Houve tarde e manhã, o quinto dia.

Disse Deus: "Produza a terra seres vivos segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies". E assim foi feito. Deus fez os animais selvagens segundo as suas espécies, os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis do solo segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom.

Então, disse Deus: "Façamos o ser humano à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que se arrastam pela terra". Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra".

Disse Deus: "Eis que vos dou toda a erva que dá semente e está sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; tudo vos será para alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a tudo o que se arrasta sobre a terra e em que haja vida, eu dou todas as ervas verdes para alimento". E assim foi. Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.

O jardim do Éden e a criação do homem e mulher.

Assim foram concluídos os céus, a terra e tudo o que neles há. No sétimo dia, Deus descansou de toda a obra que havia feito. Ele abençoou o sétimo dia e o santificou, pois nele descansou de toda a sua obra de criação.

Esta é a história da criação dos céus e da terra, quando o Senhor Deus fez a terra e os céus. No entanto, ainda não havia nenhum arbusto do campo na terra, e nenhuma planta havia brotado, pois o Senhor Deus ainda não tinha enviado chuva sobre a terra e também não havia homem para cultivar o solo. Então, o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente.

O Senhor Deus plantou um jardim no Éden, no oriente, e ali colocou o homem que havia formado. Da terra, o Senhor Deus fez brotar toda árvore agradável aos olhos e boa para alimento. No meio do jardim estavam a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal.

O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo. E o Senhor Deus deu ao homem esta ordem: "Você pode comer livremente de todas as árvores do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois no dia em que dela comer, certamente você morrerá".

Então, o Senhor Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só. Farei para ele uma auxiliadora que seja adequada". Da terra, o Senhor Deus formou todos os animais do campo e todas as aves do céu e os trouxe ao homem para ver como ele os chamaria; e tudo o que o homem chamou a cada ser vivente, esse seria o seu nome. Assim, o homem deu nomes a todos os rebanhos, às aves do céu e a todos os animais do campo.

Mas para o homem não se encontrava uma auxiliadora adequada. Então, o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma das costelas e fechou o lugar com carne. Da costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus formou uma mulher e a trouxe ao homem.

Disse o homem: "Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada". Por isso, o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne.

O homem e a mulher estavam nus, e não sentiam vergonha.

A queda do homem.

A serpente era o mais astuto de todos os animais do campo que o Senhor Deus tinha feito. Ela disse à mulher: "É verdade que Deus disse: 'Não comam de nenhuma árvore do jardim?'" A mulher respondeu à serpente: "Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus nos disse: 'Não comam dele, nem toquem nele, para que não morram'".

Então a serpente disse à mulher: "Certamente vocês não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal". Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e desejável para obter conhecimento, ela pegou do seu fruto, comeu e deu também a seu marido, que estava com ela, e ele comeu.

Então os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; fizeram tangas de folhas de figueira e as usaram para cobrir-se. Ao ouvirem o som do Senhor Deus, que estava passeando no jardim à brisa do dia, o homem e sua mulher se esconderam da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim.

Mas o Senhor Deus chamou o homem, perguntando: "Onde você está?" Ele respondeu: "Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi". E o Senhor Deus disse: "Quem lhe disse que você estava nu? Você comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse?"

O homem respondeu: "A mulher que me deste por companheira, ela me deu do fruto da árvore, e eu comi". Então o Senhor Deus disse à mulher: "O que foi que você fez?" A mulher respondeu: "A serpente me enganou, e eu comi".

O Senhor Deus disse à serpente: "Porque você fez isso, maldita seja você entre todos os rebanhos domésticos e entre todos os animais selvagens! Sobre o seu ventre você rastejará, e pó comerá todos os dias da sua vida. Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar".

À mulher ele disse: "Multiplicarei grandemente os seus sofrimentos na gravidez; com sofrimento você dará à luz filhos. Seu desejo será para o seu marido, e ele a dominará".

E ao homem ele disse: "Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita seja a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. Ela produzirá espinhos e ervas daninhas, e você terá que se alimentar das plantas do campo. Com o suor do seu rosto você comerá seu pão, até que volte à terra, pois dela você foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará".

Adão chamou sua mulher de Eva, porque ela seria mãe de todos os viventes. O Senhor Deus fez túnicas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher. E o Senhor Deus disse: "Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele tome também do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sempre". Então o Senhor Deus o mandou embora do jardim do Éden para cultivar a terra da qual tinha sido tirado.

Ele expulsou o homem e colocou a leste do jardim do Éden querubins e uma espada flamejante, que se movia para todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida.

Caim e Abel.

Adão teve relações com sua esposa Eva, e ela engravidou e deu à luz Caim. Ela disse: "Adquiri um homem com a ajuda do Senhor". Mais tarde, deu à luz Abel, o irmão de Caim. Abel era pastor de ovelhas, e Caim era agricultor.

No decorrer do tempo, Caim trouxe ao Senhor uma oferta do fruto da terra. Abel também trouxe das primícias do seu rebanho, das gorduras das ovelhas. O Senhor olhou com favor para Abel e para a sua oferta, mas para Caim e para a sua oferta não olhou com favor. Por isso, Caim ficou muito irado e seu rosto se mostrou abatido.

Então o Senhor disse a Caim: "Por que você está furioso? Por que está com o rosto abatido? Se você fizer o que é certo, não será aceito? Mas se você não fizer o que é certo, saiba que o pecado está à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo".

Caim falou com o seu irmão Abel. E aconteceu que, quando estavam no campo, Caim se levantou contra Abel, seu irmão, e o matou. O Senhor perguntou a Caim: "Onde está o seu irmão Abel?" Ele respondeu: "Não sei. Acaso sou eu o guarda do meu irmão?"

Então o Senhor disse: "O que você fez? O sangue do seu irmão clama a mim desde a terra. Agora você está amaldiçoado e expulso da terra, que abriu a boca para receber da sua mão o sangue do seu irmão. Quando você cultivar a terra, ela não lhe dará mais o seu fruto. Você será um fugitivo errante pela terra".

Caim disse ao Senhor: "Meu castigo é maior do que posso suportar. Hoje me expulsas desta terra, e terei que me esconder da tua presença; serei um fugitivo errante pela terra, e qualquer que me encontrar me matará".

O Senhor lhe disse: "Não será assim; se alguém matar Caim, será punido sete vezes". E o Senhor colocou um sinal em Caim, para que ninguém o matasse ao encontrá-lo.

A descendência de Caim e Adão.

Caim saiu da presença do Senhor e foi viver na terra de Node, a leste do Éden. Caim teve relações com sua esposa, e ela engravidou e deu à luz Enoque. Ele construiu uma cidade, à qual deu o nome de seu filho Enoque.

A Enoque nasceu Irade, e Irade gerou Meujael, e Meujael gerou Metusael, e Metusael gerou Lameque. Lameque tomou para si duas mulheres: o nome de uma era Ada, e o nome da outra era Zilá.

Ada deu à luz Jabal; ele foi o pai dos que vivem em tendas e criam gado. O nome do seu irmão era Jubal; ele foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. Zilá também deu à luz Tubalcaim, que forjava todos os tipos de ferramentas de bronze e ferro. A irmã de Tubalcaim era Naamá.

Lameque disse às suas mulheres: "Ada e Zilá, ouçam-me; mulheres de Lameque, escutem o que tenho a dizer: Matei um homem por me ferir, um jovem por me machucar. Se Caim é vingado sete vezes, Lameque o será setenta e sete".

Adão teve relações com sua esposa novamente, e ela deu à luz um filho, a quem chamou Sete, dizendo: "Deus me deu outro filho em lugar de Abel, que Caim matou". Sete também teve um filho, e ele o chamou de Enos.

Naquele tempo começou-se a invocar o nome do Senhor.

A descendência de Adão à Noé.

Este é o registro da descendência de Adão. Quando Deus criou os seres humanos, Ele os fez à Sua semelhança. Ele os criou homem e mulher, e os abençoou, dando-lhes o nome de Adão no dia em que foram criados.

Adão viveu cento e trinta anos e teve um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e chamou-o Sete. Depois que Sete nasceu, Adão viveu mais oitocentos anos e teve outros filhos e filhas. No total, Adão viveu novecentos e trinta anos, e então morreu.

Quando Sete tinha cento e vinte e sete anos, ele teve um filho chamado Enos. Depois que Enos nasceu, Sete viveu mais oitocentos e sete anos e teve outros filhos e filhas. No total, Sete viveu novecentos e doze anos, e então morreu.

Quando Enos tinha noventa anos, ele teve um filho chamado Cainã. Depois que Cainã nasceu, Enos viveu mais oitocentos e quinze anos e teve outros filhos e filhas. No total, Enos viveu novecentos e cinco anos, e então morreu.

Quando Cainã tinha setenta anos, ele teve um filho chamado Maalalel. Depois que Maalalel nasceu, Cainã viveu mais oitocentos e quarenta anos e teve outros filhos e filhas. No total, Cainã viveu novecentos e dez anos, e então morreu.

Quando Maalalel tinha sessenta e cinco anos, ele teve um filho chamado Jarede. Depois que Jarede nasceu, Maalalel viveu mais oitocentos e trinta anos e teve outros filhos e filhas. No total, Maalalel viveu novecentos e noventa e cinco anos, e então morreu.

Quando Jarede tinha cento e sessenta e dois anos, ele teve um filho chamado Enoque. Depois que Enoque nasceu, Jarede viveu mais oitocentos anos e teve outros filhos e filhas. No total, Jarede viveu novecentos e sessenta e dois anos, e então morreu.

Quando Enoque tinha sessenta e cinco anos, ele teve um filho chamado Metusalém. Depois que Metusalém nasceu, Enoque viveu em comunhão com Deus por trezentos anos e teve outros filhos e filhas. Enoque viveu um total de trezentos e sessenta e cinco anos. Ele andou com Deus e, então, Deus o levou, pois Enoque agradou a Deus.

Quando Metusalém tinha cento e oitenta e sete anos, ele teve um filho chamado Lameque. Depois que Lameque nasceu, Metusalém viveu mais setecentos e oitenta e dois anos e teve outros filhos e filhas. No total, Metusalém viveu novecentos e sessenta e nove anos, e então morreu.

Quando Lameque tinha cento e oitenta e dois anos, ele teve um filho. Chamou-o de Noé, dizendo: "Este nos trará alívio do nosso trabalho e do sofrimento de nossas mãos, causados pela terra que o Senhor amaldiçoou". Depois que Noé nasceu, Lameque viveu mais quinhentos e noventa e cinco anos e teve outros filhos e filhas. No total, Lameque viveu setecentos e setenta e sete anos, e então morreu.

Noé tinha quinhentos anos quando teve três filhos: Sem, Cam e Jafé.

A perversidade do gênero humano.

A medida que a população humana aumentava na terra, os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram bonitas e escolheram esposas entre elas. Então o Senhor disse: "Não vou permitir que o meu Espírito permaneça neles para sempre, porque eles são apenas carne. Seus dias serão limitados a cento e vinte anos".

Nesse tempo, os gigantes viviam na terra, e também depois, quando os filhos de Deus se uniram às filhas dos homens e tiveram filhos com elas. Estes gigantes eram os poderosos homens de antigamente, os famosos heróis.

Vendo que a maldade dos seres humanos se multiplicava na terra, e que todos os seus pensamentos e intenções eram continuamente maus, o Senhor ficou profundamente entristecido. Ele se arrependeu de ter criado os seres humanos e sentiu grande tristeza em seu coração. Então o Senhor disse: "Vou destruir completamente os seres humanos que criei, assim como a terra. Vou acabar com tudo: os seres humanos, os animais, os répteis e até as aves do céu. Estou arrependido de tê-los feito".

Mas Noé encontrou favor aos olhos do Senhor. Esta é a história de Noé e sua família. Noé era um homem justo e íntegro em sua geração. Ele andava com Deus. Noé teve três filhos: Sem, Cam e Jafé.

Noé e o Dilúvio.

Deus olhou para a terra e viu que estava cheia de violência. Todos os seres humanos se corromperam e se tornaram perversos. Deus disse a Noé: "Decidi acabar com todos os seres humanos, porque a terra está cheia de violência por causa deles. Vou destruí-los juntamente com a terra.

Construa uma arca grande de madeira de cipreste. Faça compartimentos nela e cubra-a com betume por dentro e por fora. As dimensões da arca serão trezentos côvados de comprimento, cinquenta côvados de largura e trinta côvados de altura. Faça uma janela para a arca e termine-a a uma côvado de altura do topo. Coloque uma porta na lateral da arca e faça três andares dentro dela: um inferior, um médio e um superior.

Porque vou trazer um dilúvio sobre a terra para destruir todos os seres vivos que têm fôlego de vida. Tudo na terra morrerá. Mas estabelecerei uma aliança contigo, e entrarás na arca, tu e os teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo.

De todos os animais limpos e impuros, de todas as aves e de todos os répteis da terra, traga um macho e uma fêmea para serem preservados vivos contigo. Traga também comida para todos os seres vivos, para que possam sobreviver durante o dilúvio".

Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado.

O grande Dilúvio.

Então o Senhor disse a Noé: "Entra na arca, tu e toda a tua família, porque te vi justo diante de mim nesta geração. Dos animais limpos, toma contigo sete casais, o macho e sua fêmea; dos animais impuros, um casal, o macho e sua fêmea; e das aves do céu, sete casais, macho e fêmea, para preservar sua espécie em toda a terra.

Porque daqui a sete dias farei chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites, e exterminarei da face da terra todos os seres vivos que fiz". Noé fez tudo o que o Senhor lhe ordenara.

E aconteceu que, ao fim dos sete dias, as águas do dilúvio vieram sobre a terra. Noé, juntamente com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, entraram na arca por causa das águas do dilúvio. Dos animais limpos e impuros, dos animais terrestres e das aves do céu, entraram na arca, de dois em dois, macho e fêmea, como Deus tinha ordenado a Noé.

E aconteceu que, depois que todos entraram, o Senhor fechou a porta da arca. Por quarenta dias e quarenta noites, as águas do dilúvio cobriram a terra. O dilúvio era tão grande que subiu quinze côvados acima das montanhas mais altas. Todos os seres vivos que estavam sobre a terra morreram: aves, animais, répteis e todos os seres humanos. Somente Noé e os que estavam com ele na arca ficaram vivos.

As águas prevaleceram sobre a terra por cento e cinquenta dias.

As águas do Dilúvio cessam.

Então Deus se lembrou de Noé e de todos os animais que estavam com ele na arca. Ele fez passar um vento sobre a terra, e as águas começaram a diminuir. As fontes do abismo e as comportas dos céus foram fechadas, e a chuva dos céus cessou. Aos poucos, as águas começaram a recuar da terra.

No décimo mês e no primeiro dia do mês, as pontas das montanhas começaram a aparecer. Passados quarenta dias, Noé abriu a janela da arca e soltou um corvo, que voou de um lado para o outro até que as águas secassem da terra. Em seguida, Noé soltou uma pomba para ver se as águas tinham diminuído, mas ela não encontrou lugar para pousar e voltou para a arca. Noé esperou mais sete dias e soltou a pomba novamente. Dessa vez, a pomba voltou trazendo no bico uma folha de oliveira, indicando que as águas haviam diminuído.

Noé esperou mais sete dias e soltou a pomba pela terceira vez. Dessa vez, a pomba não voltou para a arca, indicando que as águas haviam secado completamente da terra. No ano seiscentos e um da vida de Noé, no primeiro dia do primeiro mês, as águas haviam secado. Noé removeu a cobertura da arca e viu que a superfície da terra estava seca.

Então Deus disse a Noé: "Sai da arca, tu e tua família, junto com todos os animais que estão contigo. Que saiam e sejam fecundos e se multipliquem na terra". Noé saiu da arca, junto com seus filhos, sua mulher e todas as criaturas que estavam com ele.

A aliança de Deus com Noé.

Noé construiu um altar ao Senhor e ofereceu holocaustos sobre ele, como um aroma agradável ao Senhor. E o Senhor fez uma aliança com Noé, prometendo que nunca mais amaldiçoaria a terra por causa dos seres humanos, nem destruiria todos os seres vivos como fez durante o dilúvio. E disse: "Enquanto a terra durar, haverá sementeira e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite".

Deus olhou para Noé e para seus filhos, e disse: "Eu estabeleço a minha aliança convosco e com vossos descendentes, e com todo ser vivo que está convosco: as aves, os animais domésticos e os animais selvagens, todos os que saíram da arca. Estabeleço esta aliança para que nunca mais haja um dilúvio para destruir a terra".

E Deus disse: "Este é o sinal da aliança que estou estabelecendo entre mim e vós, e entre todos os seres vivos que estão convosco, por todas as gerações futuras: o meu arco que está nas nuvens será o sinal dessa aliança. Quando eu trouxer nuvens sobre a terra e o arco-íris aparecer nas nuvens, eu me lembrarei da minha aliança entre mim e vós e entre todos os seres vivos, e as águas não se tornarão um dilúvio para destruir toda carne.

O arco-íris estará nas nuvens, e eu o verei, e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos em toda a terra". E Deus disse a Noé: "Esse é o sinal da aliança que estabeleço entre mim e toda a carne que está sobre a terra".

E os filhos de Noé que saíram da arca foram Sem, Cam e Jafé. Cam é o pai de Canaã. Esses três foram os filhos de Noé, e a partir deles se espalhou toda a terra.

A promessa de Deus à Noé.

E Deus abençoou Noé e seus filhos, dizendo: "Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra. Todos os animais da terra temerão e tremerão diante de vós, e todas as aves do céu, todos os seres que se movem sobre a terra e todos os peixes do mar serão entregues em vossas mãos. Tudo o que se move e tem vida vos servirá como alimento; assim como vos dei as plantas verdes, agora vos dou todas as coisas. Apenas não comereis carne com sua vida, isto é, seu sangue. Certamente requererei o sangue de vossas vidas; de todo animal requererei, como também da mão do homem, requererei a vida de cada um de seus irmãos.

Quem derramar o sangue do homem, pelo homem seu sangue será derramado, pois Deus fez o homem à sua imagem. E vós, sede fecundos e multiplicai-vos, povoai a terra e multiplicai-vos sobre ela".

Então Deus disse a Noé e a seus filhos: "Eis que estabeleço a minha aliança convosco e com vossos descendentes depois de vós, e com todo ser vivo que está convosco, tanto aves, animais domésticos como animais selvagens, todos os que saíram da arca, todos os seres vivos da terra. Estabeleço a minha aliança convosco: nunca mais será exterminada toda a carne pelas águas de um dilúvio, nem haverá mais dilúvio para destruir a terra".

E Deus disse: "Este é o sinal da aliança que estabeleço entre mim e vós, e entre todos os seres vivos que estão convosco, por todas as gerações futuras: o meu arco-íris que coloco nas nuvens. Quando eu vir o arco-íris, lembrar-me-ei da aliança eterna estabelecida entre Deus e todos os seres vivos na terra".

Disse Deus a Noé: "Este é o sinal da aliança que estabeleci entre mim e toda carne na terra"

Estas são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé. Os filhos deles nasceram depois do dilúvio. Os filhos de Jafé foram: Gômer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras. Os filhos de Gômer foram: Asquenaz, Rifate e Togarma. Os filhos de Javã foram: Elisá, Társis, Quitim e Dodanim. Por esses descendentes, as ilhas das nações foram separadas em seus territórios, cada um conforme sua língua, família e nação.

Os filhos de Cam foram: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã. Os filhos de Cuxe foram: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá. Os filhos de Raamá foram: Sabá e Dedã. Cuxe gerou também Ninrode, que se tornou um poderoso caçador diante do Senhor. O início do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar. Daquela terra, ele foi para Assíria e construiu Nínive, Reobote-Ir, Calá e Resém, entre Nínive e Calá, que é a grande cidade.

Mizraim gerou os luditas, os anamitas, os leabitas, os naftuítas, os patrusitas, os casluítas e os caftoritas, de onde saíram os filisteus.

Canaã gerou Sidom, seu primogênito, e Hete, Jebuseu, Amorreus, Girgaseu, Heveu, Arqueu, Sineu, Arvadeu, Zemareu e Hamateu. Depois, as famílias dos cananeus se espalharam, alcançando desde Sidom até Gerar, perto de Gaza, e desde Sodoma e Gomorra até Lasa.

Esses foram os filhos de Cam em suas famílias, línguas, territórios e nações.

Também nasceram filhos a Sem, o antepassado de todos os filhos de Éber e irmão mais velho de Jafé. Os filhos de Sem foram: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã. Os filhos de Arã foram: Uz, Hul, Géter e Más. Arfaxade gerou Salá, e Salá gerou Éber. A Éber nasceram dois filhos: um se chamava Pelegue, porque em seus dias a terra foi dividida, e o outro se chamava Joctã. Joctã gerou Almodá, Selefe, Hazarmavé, Jerá, Hadorão, Uzal, Dicla, Obal, Abimael, Sebá, Ofir, Havilá e Jobabe. Todos esses foram filhos de Joctã.

Essa é a descendência de Sem, em suas famílias, línguas, territórios e nações.

Esses foram os grupos de famílias de Noé, conforme suas nações, em seus territórios. E foi a partir deles que se espalharam as nações na terra depois do dilúvio.

A Torre de Babel

Naquele tempo, toda a terra falava a mesma língua e usava as mesmas palavras. Quando o povo se mudou do oriente, eles encontraram uma planície na terra de Sinar e decidiram estabelecer-se ali. Disseram uns aos outros: "Vamos construir uma cidade e uma torre com um topo que alcance os céus. Assim, faremos um nome para nós mesmos e evitaremos ser dispersos por toda a terra."

Então, o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os homens estavam construindo. O Senhor disse: "Eles são um só povo e falam uma só língua, e isso é apenas o começo do que eles farão. Nada impedirá que façam tudo o que planejarem. Vamos descer e confundir a língua deles, para que não entendam uns aos outros."

Assim, o Senhor os dispersou dali por toda a terra, e eles pararam de construir a cidade. Por isso, a cidade foi chamada Babel, porque ali o Senhor confundiu a língua de toda a terra. Dali o Senhor os espalhou por toda a terra.

Genealogia de Sem

Esta é a descendência de Sem: Quando Sem tinha cem anos, ele gerou Arfaxade, dois anos depois do dilúvio. E depois que ele gerou Arfaxade, viveu mais quinhentos anos e teve outros filhos e filhas.

Arfaxade gerou Salá, e Salá gerou Héber. Héber teve dois filhos: um se chamava Pelegue, porque em seus dias a terra foi dividida; e o outro se chamava Joctã.

Genealogia de Joctã

Joctã gerou Almodá, Selefe, Hazarmavé, Jerá, Hadorão, Uzal, Dicla, Obal, Abimael, Sebá, Ofir, Havilá e Jobabe. Todos esses foram filhos de Joctã.

Eles viviam em tendas, desde Mesa até Sefar, nas montanhas do oriente.

Genealogia de Sem

Esta é a descendência de Sem, conforme suas famílias, línguas, territórios e nações.

Essas são as famílias dos filhos de Noé, conforme suas gerações, em suas nações. A partir deles, as nações se espalharam pela terra depois do dilúvio.

O Chamado de Abrão

O Senhor disse a Abrão: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Farei de ti uma grande nação, te abençoarei e engrandecerei o teu nome. Sê uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem. Em ti serão benditas todas as famílias da terra."

Abrão partiu, como o Senhor lhe tinha dito, e Ló foi com ele. Abrão tinha setenta e cinco anos quando saiu de Harã. Ele levou consigo sua mulher Sarai, seu sobrinho Ló, todos os bens que haviam adquirido e as pessoas que tinham ajuntado em Harã. Eles partiram rumo à terra de Canaã e lá chegaram.

Abrão e a Promessa de Deus

O Senhor apareceu a Abrão e disse: "Darei esta terra à tua descendência." Abrão construiu ali um altar ao Senhor, que lhe havia aparecido. Dali seguiu para a região montanhosa, a leste de Betel, e armou sua tenda, tendo Betel ao oeste e Ai ao leste. Construiu também um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor.

Abrão enfrenta a Fome e o Egito

Houve fome na terra, e Abrão desceu ao Egito para viver ali por um tempo, pois a fome era severa. Quando estava prestes a entrar no Egito, Abrão disse a Sarai, sua mulher: "Eis que agora sei que és mulher formosa. Quando os egípcios te virem, dirão: 'Esta é a mulher dele.' E me matarão, mas a ti te deixarão viver. Diz, pois, que és minha irmã, para que me tratem bem por tua causa, e eu, por tua causa, conserve a minha vida."

Quando Abrão chegou ao Egito, os egípcios viram que a mulher era muito bonita. Os oficiais do faraó a viram e a elogiaram diante do faraó, e ela foi levada para o palácio do faraó. Ele tratou bem Abrão por causa dela, e Abrão recebeu ovelhas, bois, jumentos, servos e servas, camelos e jumentos.

Mas o Senhor feriu o faraó e a sua casa com grandes pragas por causa de Sarai, mulher de Abrão. Então o faraó chamou Abrão e disse: "Por que fizeste isso? Por que não me disseste que era tua mulher? Por que disseste: 'É minha irmã', de modo que a tomei para ser minha mulher? Agora, eis aqui tua mulher; leva-a e vai-te embora!"

O faraó deu ordens a respeito de Abrão, e o enviaram embora, com sua mulher e tudo o que possuía.

A Separação de Ló e Abrão

Então Abrão subiu do Egito, ele e sua esposa, e tudo o que tinha, e Ló com ele, ao sul.

E era Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro. E ele seguiu suas jornadas do sul até Betel, até o lugar onde estava no princípio, entre Betel e Ai, ao lugar do altar que ele tinha feito lá antes. E ali Abrão invocou o nome do Senhor.

E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas. E a terra não podia sustentá-los para que habitassem juntos; porque seus bens eram muitos, de modo que não podiam habitar juntos. E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló. E os cananeus e os perizeus habitavam então na terra.

E disse Abrão a Ló: "Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos parentes próximos. Porventura não está toda a terra diante de ti? Ora, aparta-te de mim; se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se escolheres a direita, irei para a esquerda".

E levantou Ló os seus olhos e viu toda a planície do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor destruir Sodoma e Gomorra, como um jardim do Senhor, como a terra do Egito, até chegar a Zoar. Então Ló escolheu para si toda a planície do Jordão, e partiu Ló para o oriente; e separaram-se um do outro.

Abrão habitou na terra de Canaã, e Ló habitou nas cidades da planície, e armou as suas tendas até Sodoma.

Ora, os homens de Sodoma eram maus e pecadores grandes contra o Senhor.

Reis se unem contra Quedorlaomer

Naqueles dias, Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, se uniram em uma aliança de guerra. Eles fizeram guerra contra Bera, rei de Sodoma, e contra Birsa, rei de Gomorra, Sinabe, rei de Admá, Semeber, rei de Zeboim, e contra o rei de Belá (também chamada Zoar). Todos esses reis juntaram seus exércitos no vale de Sidim, que é o mar Salgado.

Durante doze anos, serviram a Quedorlaomer, mas no décimo terceiro ano se rebelaram contra ele.

Abrão recebe notícias sobre Ló

Um fugitivo veio e contou a Abrão, o hebreu, que Ló, seu sobrinho, tinha sido levado cativo. Abrão convocou trezentos e dezoito de seus servos treinados e, durante a noite, perseguiu os reis até Dã. Dividiu seus homens, atacou-os de noite e os perseguiu até Hobá, ao norte de Damasco. Recuperou todos os bens e trouxe de volta seu sobrinho Ló e os bens dos demais, assim como as mulheres e o restante do povo.

Abrão encontra Melquisedeque

Depois de Abrão voltar da derrota de Quedorlaomer e dos reis que estavam com ele, o rei de Sodoma saiu ao seu encontro no vale de Savé, conhecido como o vale do rei. Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho. Abençoou Abrão, dizendo: "Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra. E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou seus inimigos em suas mãos".

Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.

A Promessa de Descendência a Abrão

Depois dessas coisas, a palavra do Senhor veio a Abrão em uma visão, dizendo: "Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo e o teu grande galardão".

Mas Abrão disse: "Senhor Deus, que me darás, visto que eu ando sem filhos e o herdeiro da minha casa é Eliezer de Damasco?". E acrescentou: "Tu não me deste descendência, e um servo nascido em minha casa será o meu herdeiro".

O Senhor faz uma promessa a Abrão

Então a palavra do Senhor veio a ele: "Não será esse o teu herdeiro; mas aquele que será gerado de ti será o teu herdeiro". E levou-o para fora e disse: "Olha agora para os céus e conta as estrelas, se as puderes contar". E disse-lhe: "Assim será a tua descendência".

E Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça.

Então o Senhor disse a Abrão: "Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te esta terra em possessão".

E disse Abrão: "Senhor Deus, como saberei que a hei de possuir?".

Deus faz um pacto com Abrão

Então o Senhor disse a Abrão: "Toma-me uma novilha de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, e uma rola, e um pombinho". E trouxe-lhe todos estes animais, cortou-os pelo meio e pôs cada metade em frente da outra, mas não partiu as aves. E quando as aves de rapina desceram sobre os cadáveres, Abrão as enxotou.

Ao pôr-do-sol, caiu um sono profundo sobre Abrão, e eis que veio um horror de grande escuridão. E disse Deus a Abrão: "Saibas de certo que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será reduzida à servidão e afligida por quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a nação a qual servirão, e depois sairão com grandes riquezas. E tu irás para teus pais em paz; serás sepultado em boa velhice".

A promessa de descendência é reafirmada

Na quarta geração eles voltarão para cá, pois a medida da maldade dos amorreus ainda não está completa.

E aconteceu que, ao pôr-do-sol, um forno de fumaça e uma tocha de fogo passaram por aquelas partes.

Nesse mesmo dia, o Senhor fez uma aliança com Abrão, dizendo: "À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o rio Eufrates".

Agar e Ismael

Sarai, mulher de Abraão, não lhe dera filhos; porém ela tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. E Sarai disse a Abraão: "Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura, terei filhos por meio dela". E Abraão ouviu a voz de Sarai.

Então Sarai, mulher de Abraão, tomou a Agar, sua serva egípcia, e deu-a por mulher a Abraão, seu marido, ao fim de dez anos que Abraão habitava na terra de Canaã. E ele coabitou com Agar, e ela concebeu; e, vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.

O Senhor fala com Agar

E disse Sarai a Abraão: "Meu agravo seja sobre ti; pus a minha serva no teu regaço; vendo ela, agora, que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o Senhor julgue entre mim e ti". E disse Abraão a Sarai: "Eis a tua serva, está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos". E afligiu Sarai a Agar, e esta fugiu de sua face.

E o Anjo do Senhor a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur. E disse: "Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais?" E ela disse: "Fujo de diante de Sarai, minha senhora". E disse-lhe o Anjo do Senhor: "Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos".

O Anjo prediz o Nascimento de Ismael

Disse-lhe também o Anjo do Senhor: "Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, de maneira que não será contada, por numerosa que será". Disse-lhe também o Anjo do Senhor: "Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o Senhor ouviu a tua aflição. E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos".

E chamou o nome do Senhor, que com ela falava: "Tu és o Deus que me vê"; porque disse: "Não olhei eu também para aquele que me vê?" Por isso se chama aquele poço: "Poço de Lahai-Roi"; eis que está entre Cades e Berede.

E Agar deu à luz um filho a Abraão; e Abraão chamou o nome de seu filho que Agar tivera, Ismael. E era Abraão da idade de oitenta e seis anos quando Agar deu à luz a Ismael.

A Aliança da Circuncisão

Quando Abrão tinha noventa e nove anos, o Senhor apareceu a ele e disse: "Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito".

Eis que a minha aliança é contigo, e serás o pai de muitas nações. Não te chamarás mais Abrão, mas o teu nome será Abraão, porque te constituí pai de muitas nações. E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti.

Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por uma aliança perpétua, para ser o teu Deus e o Deus da tua descendência depois de ti. E te darei a ti e à tua descendência depois de ti a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus.

Disse Deus a Abraão: "Guarda a minha aliança, tu e a tua descendência depois de ti, em suas gerações. Este é o meu concerto, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência depois de ti: que todo macho entre vós será circuncidado".

A promessa de um filho para Abraão e Sara

Também disse Deus a Abraão: "A Sarai, tua mulher, não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome. E eu a abençoarei e também dela te darei um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela".

Então Abraão se prostrou sobre o seu rosto e riu, dizendo em seu coração: "A um homem de cem anos há de nascer um filho? E Sara, já com noventa anos, dará à luz?"

E Deus disse: "De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; e com ele estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua descendência depois dele".

Abraão circuncida a si mesmo e a sua casa

E no mesmo dia Abraão tomou a seu filho Ismael, e a todos os servos nascidos em sua casa, e a todos os comprados por dinheiro, todo homem entre os da casa de Abraão, e circuncidou a carne do seu prepúcio, como Deus lhe tinha dito.

E Ismael, seu filho, tinha treze anos quando foi circuncidado na carne do seu prepúcio. E Abraão e Ismael, seu filho, foram circuncidados no mesmo dia. E todos os homens da sua casa, tanto os nascidos em casa como os comprados por dinheiro do estrangeiro, foram circuncidados com ele.

E assim foi circuncidado Abraão e Ismael, seu filho. E todos os homens da sua casa, tanto os nascidos em casa como os comprados por dinheiro do estrangeiro, foram circuncidados com ele.

A Aparição do Senhor a Abrão em Manre

E apareceu-lhe o Senhor nos carvalhais de Manre, quando ele estava sentado à entrada da tenda, no calor do dia. E ele levantou os seus olhos, e olhou, e eis que três homens estavam em pé diante dele. E, vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro e inclinou-se em terra.

E disse: "Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo. Que se traga agora um pouco de água, e lavai os vossos pés, e recostai-vos debaixo desta árvore. E trarei um bocado de pão, para que esforceis o vosso coração; depois, passai adiante; pois por isso haveis passado perto do vosso servo". E eles disseram: "Assim faças como disseste".

A Promessa do Nascimento de Isaque

E Abrão apressou-se em entrar na tenda, a Sara, e disse: "Apressa-te, amassa três medidas de flor de farinha, e faze bolos". E correu Abrão às vacas, e tomou um bezerro tenro e bom, e deu-o ao moço, que se apressou em prepará-lo. E tomou manteiga e leite, e o bezerro que tinha preparado, e pôs tudo diante deles; e ele estava em pé junto a eles debaixo da árvore, e comeram.

E eles disseram a Abrão: "Onde está Sara, tua mulher?" E ele disse: "Eis que está na tenda". E disse: "Certamente tornarei a ti por este tempo da vida, e eis que Sara, tua mulher, terá um filho". E Sara escutava à porta da tenda, que estava atrás dele. E eram Abrão e Sara já velhos e avançados em idade; e a Sara havia cessado o costume das mulheres. Portanto, Sara riu-se consigo mesma, dizendo: "Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?"

E disse o Senhor a Abrão: "Por que se riu Sara, dizendo: 'Será verdade que darei à luz ainda sendo velha?' Há, porventura, alguma coisa difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, voltarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho". Então Sara negou, dizendo: "Não me ri", porque tinha medo. E ele disse: "Não é assim; mas tu riste".

E os homens levantaram-se dali e olharam para Sodoma; e Abraão ia com eles, acompanhando-os. E o Senhor disse: "Esconderei eu a Abraão o que faço, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e todas as nações da terra serão benditas nele? Porque eu o conheço, que ele há de ordenar a seus filhos e à sua casa depois dele, que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado".

A Oração de Abraão pela Cidade de Sodoma

Então o Senhor disse: "Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito, descerei agora e verei se, de fato, têm praticado segundo o seu clamor, que é vindo até mim; e se não, sabê-lo-ei".

E os homens se viraram dali e foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante do Senhor. E chegou-se Abraão e disse: "Destruirás também o justo com o ímpio? Se porventura houver cinquenta justos na cidade, destruirás também e não pouparás o lugar por amor dos cinquenta justos que estão dentro dela? Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio, de modo que o justo seja como o ímpio. Longe de ti! Não fará justiça o Juiz de toda a terra?"

E disse o Senhor: "Se eu achar em Sodoma cinquenta justos dentro da cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles". E respondeu Abraão, dizendo: "Eis que me atrevo a falar ao meu Senhor, ainda que sou pó e cinza. Se porventura dos cinquenta justos faltarem cinco, destruirás por aqueles cinco toda a cidade?" E ele disse: "Não a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco".

E continuou Abraão a falar-lhe, e disse: "Se porventura se acharem ali quarenta?" E ele disse: "Não farei isso por amor dos quarenta". E disse Abraão: "Ora, não se ire o meu Senhor, e falarei: se porventura se acharem ali trinta?" E ele disse: "Não farei isso, se achar ali trinta". E disse Abraão: "Eis que me atrevi a falar ao meu Senhor: se porventura se acharem ali vinte?" E ele disse: "Não a destruirei por amor dos vinte". E disse Abraão: "Ora, não se ire o meu Senhor, e falarei somente esta vez: se porventura se acharem ali dez?" E ele disse: "Não a destruirei por amor dos dez".

E o Senhor retirou-se, quando acabou de falar a Abraão; e Abraão voltou para o seu lugar.

A Destruição de Sodoma e Gomorra

Os dois anjos chegaram a Sodoma à tarde, e Ló estava sentado à porta de Sodoma. Quando Ló os viu, levantou-se para recebê-los e inclinou-se com o rosto em terra, dizendo: "Meus senhores, entrai na casa de vosso servo, passai a noite e lavai os pés; depois, de manhã, podereis seguir o vosso caminho". Eles, porém, responderam: "Não, passaremos a noite na praça".

Mas Ló insistiu com eles, e eles foram com ele para a sua casa. Então, Ló preparou-lhes um banquete e assou bolos sem fermento, e eles comeram.

Antes que se deitassem, os homens da cidade, os homens de Sodoma, cercaram a casa, desde os jovens até os velhos, todo o povo, de todos os cantos. E chamaram Ló, dizendo-lhe: "Onde estão os homens que vieram a ti esta noite? Traze-os para fora, para que os conheçamos".

Ló saiu à porta, fechando-a atrás de si, e disse: "Irmãos meus, rogo-vos que não façais tal mal. Eis que tenho duas filhas, que ainda não conheceram varão; permiti que eu as traga para vós, e fareis delas como vos aprouver. Somente nada façais a estes homens, pois entraram debaixo da sombra do meu telhado".

Mas eles disseram: "Sai daí!" E acrescentaram: "Este indivíduo veio como estrangeiro, e quer fazer justiça? Agora faremos a ti pior do que a eles". E empurraram Ló com violência e se aproximaram para arrombar a porta.

Então, os homens estenderam as mãos e puxaram Ló para dentro da casa, fechando a porta. E feriram com cegueira aqueles que estavam à porta da casa, desde o menor até o maior, de forma que se cansaram procurando a porta.

Então, os homens disseram a Ló: "Tens mais alguém aqui? Genro, filhos, filhas, ou qualquer outro parente na cidade? Tira-os deste lugar, pois vamos destruir este lugar, porque o clamor deles subiu até o Senhor, e o Senhor nos enviou para destruí-lo".

Ló saiu e falou aos seus genros, que haviam de casar com suas filhas, e disse-lhes: "Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor vai destruir a cidade". Mas eles pensaram que ele estava brincando.

Quando amanheceu, os anjos apressaram Ló, dizendo: "Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na iniquidade desta cidade". E, enquanto ele hesitava, os homens o seguraram pela mão, a ele, sua mulher e suas duas filhas, porque o Senhor teve misericórdia dele. Eles os levaram para fora da cidade e os colocaram fora, dizendo: "Escapa por tua vida; não olhes para trás e não pares em lugar nenhum desta planície; foge para o monte, para que não pereças".

Ló disse-lhes: "Não, meu Senhor! Eis que, agora, teu servo acha graça aos teus olhos, e engrandeceste a tua misericórdia para comigo, salvando a minha vida; mas eu não posso escapar para o monte, para que algum mal me não suceda, e eu morra. Eis aqui, pois, esta cidade está perto, para lá fugir, e é pequena; deixa-me escapar, peço, para lá (não é pequena?), para que a minha alma viva".

Então, lhe disse o Senhor: "Eis aqui, também tenho aceitado o teu pedido a respeito deste assunto, para não destruir a cidade de que falaste. Apressa-te, escapa-te para lá, porque nada poderei fazer até que tenhas ali chegado".

Por isso, se chamou o nome da cidade Zoar. O sol já tinha saído sobre a terra quando Ló entrou em Zoar.

Então, o Senhor fez chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra. E destruiu aquelas cidades e toda aquela planície, com todos os habitantes das cidades e o que nascia da terra.

Porém, a mulher de Ló olhou para trás e tornou-se uma estátua de sal.

Abraão se levantou de madrugada, de manhã, e foi para o lugar onde tinha estado em pé diante do Senhor. E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da planície; e eis que subia da terra fumaça como a de uma fornalha.

Assim foi que Deus se lembrou de Abraão e enviou Ló para fora da destruição, quando destruiu as cidades em que Ló habitava.

Ló partiu de Zoar e habitou na montanha, com suas duas filhas, pois tinha medo de permanecer em Zoar. Ele vivia numa caverna, ele e suas duas filhas.

A filha mais velha disse à mais nova: "Nosso pai está velho, e não há homem na terra que possa entrar a nós, segundo o costume de toda a terra. Vem, demos a nosso pai vinho a beber e deitemo-nos com ele, para que conservemos a descendência de nosso pai".

Naquela noite, deram vinho a beber a seu pai, e a filha mais velha entrou e deitou-se com ele; e ele não percebeu quando ela se deitou, nem quando se levantou.

No dia seguinte, a filha mais velha disse à mais nova: "Eis que eu me deitei ontem à noite com meu pai; demos-lhe vinho a beber também esta noite; vai, deita-te com ele, para que conservemos a descendência de nosso pai". Elas deram, pois, vinho a beber a seu pai também naquela noite, e a mais nova foi e deitou-se com ele; e ele não percebeu quando ela se deitou, nem quando se levantou.

Assim, as duas filhas de Ló conceberam de seu pai. A mais velha deu à luz um filho e chamou-lhe Moabe; ele é o pai dos moabitas até o dia de hoje. A mais nova também deu à luz um filho e chamou-lhe Ben-Ami; ele é o pai dos amonitas até o dia de hoje.

Abraão e Abimeleque

E partiu Abraão dali para a terra do Neguebe, e habitou entre Cades e Sur, e peregrinou em Gerar. E Abraão dizia de Sara, sua mulher: "É minha irmã". E Abimeleque, rei de Gerar, mandou buscá-la. Porém Deus veio a Abimeleque em sonhos de noite, e disse-lhe: "Eis que estás morto por causa da mulher que tomaste, pois ela é casada com marido".

Porém Abimeleque ainda não se chegara a ela; e disse: "Senhor, matarás também uma nação justa? Não me disse ele: 'É minha irmã'? E ela também disse: 'Ele é meu irmão'. Na sinceridade do meu coração e na pureza das minhas mãos fiz eu isso".

E disse-lhe Deus em sonhos: "Bem sei eu que na sinceridade do teu coração fizeste isso; e também eu te tenho impedido de pecar contra mim; por isso não te permiti tocá-la. Agora, pois, restitui a mulher a este homem, porque é profeta, e ele orará por ti, e viverás; e, se a não restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu".

Então, Abimeleque se levantou pela manhã, e chamou a todos os seus servos, e falou todas estas palavras aos seus ouvidos; e temeram muito aqueles homens. E chamou Abimeleque a Abraão, e disse-lhe: "Que nos fizeste? E em que pequei contra ti, que trouxeste sobre mim e sobre o meu reino tão grande pecado? O que não deverias ter feito, fizeste comigo". E disse Abimeleque a Abraão: "Que viste para fazer tal coisa?"

E disse Abraão: "Eu dizia que decerto não há temor de Deus neste lugar, e eles me matarão por causa da minha mulher. E também, na verdade, ela é minha irmã, filha de meu pai, mas não filha de minha mãe; e veio a ser minha mulher. E aconteceu que, fazendo-me Deus sair errante da casa de meu pai, eu lhe disse: 'Esta é a beneficência que me hás de fazer: em todo lugar, aonde chegarmos, dirás de mim: 'É meu irmão'".

Então, tomou Abimeleque ovelhas e vacas, e servos e servas, e os deu a Abraão; e restituiu-lhe Sara, sua mulher. E disse Abimeleque: "Eis que a minha terra está diante de ti; habita onde bem te parecer". E a Sara disse: "Eis que tenho dado mil moedas de prata ao teu irmão; eis que ele te seja por véu de olhos para todos os que estão contigo, e para com todos; assim ela foi repreendida".

E orou Abraão a Deus, e sarou Deus a Abimeleque, e a sua mulher, e as suas servas; e tiveram filhos. Porque o Senhor tinha fechado, havia muito, todas as madres da casa de Abimeleque, por causa de Sara, mulher de Abraão.

Isaque nasce - O Cumprimento da Promessa

O Senhor cumpriu sua promessa para com Sara, como havia dito, e ela deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado por Deus. Abraão chamou o nome do seu filho que lhe nasceu, a quem Sara deu à luz, de Isaque.

Abraão fez uma grande festa no dia em que Isaque foi desmamado. Mas Sara viu o filho de Hagar, a egípcia, zombando de Isaque, seu filho. Então Sara disse a Abraão: "Expulse essa escrava e seu filho, porque o filho dessa escrava não será herdeiro com meu filho, com Isaque".

Essa proposta desgostou muito Abraão por causa de seu filho. Mas Deus disse a Abraão: "Não se preocupe com o menino e com sua escrava. Faça tudo o que Sara lhe disser, pois por meio de Isaque a sua descendência será considerada". Deus também disse a Abraão: "Quanto à escrava, ouça-a e faça o que ela lhe disser, pois dela também farei uma grande nação".

Abraão se levantou cedo de manhã, pegou pão e um odre de água e os deu a Hagar. Ele colocou o menino nas costas dela e a mandou embora. Ela saiu e vagou pelo deserto de Berseba.

Quando a água do odre acabou, ela colocou o menino debaixo de uma das árvores e foi se sentar a uma certa distância, pois pensou: "Não posso ver o menino morrer". E enquanto ela chorava, Deus ouviu a voz do menino, e o Anjo de Deus chamou Hagar do céu e disse a ela: "O que você tem, Hagar? Não tenha medo! Deus ouviu a voz do menino a partir do lugar onde ele está. Vá, levante o menino e segure-o firmemente, pois farei dele uma grande nação".

Então Deus abriu os olhos de Hagar, e ela viu um poço. Ela foi até lá, encheu o odre de água e deu de beber ao menino.

Deus estava com o menino, e ele cresceu. Ele morou no deserto e se tornou um arqueiro habilidoso. Ele morou no deserto de Parã, e sua mãe arranjou-lhe uma esposa na terra do Egito.

Aliança em Berseba

Naquela época, Abimeleque, com Ficol, comandante do seu exército, disse a Abraão: "Deus está com você em tudo o que faz. Agora, jure para mim aqui diante de Deus que você não enganará a mim, a meus filhos nem a meus descendentes. Seja leal para comigo e para com a terra onde você está morando, assim como fui leal para com você".

E Abraão disse: "Sim, eu juro".

Então Abraão repreendeu Abimeleque por causa de um poço de água que os servos de Abimeleque haviam tomado à força. Abimeleque respondeu: "Não sei quem fez isso. Você também não me informou disso, nem eu ouvi falar disso até hoje".

Abraão pegou ovelhas e bois e os deu a Abimeleque, e ambos fizeram um acordo. Abraão separou sete cordeiras do rebanho. E Abimeleque perguntou a Abraão: "O que significam essas sete cordeiras que você separou?"

Ele respondeu: "Aceite essas sete cordeiras de minha mão como testemunho de que cavei este poço".

Por esse motivo, aquele lugar foi chamado Berseba, porque lá os dois fizeram um juramento.

Depois de fazerem o acordo em Berseba, Abimeleque e Ficol, o comandante do seu exército, voltaram para a terra dos filisteus.

Abraão plantou uma tamargueira em Berseba e ali invocou o nome do Senhor, o Deus eterno. E Abraão viveu como estrangeiro na terra dos filisteus por muitos dias.

O Sacrifício de Isaque

Depois dessas coisas, Deus provou Abraão e disse-lhe: "Abraão!" E ele respondeu: "Eis-me aqui". E disse Deus: "Toma agora teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes que eu te direi".

Então, Abraão se levantou de madrugada, preparou o seu jumento, tomou consigo dois de seus servos e Isaque, seu filho. Rendeu lenha para o holocausto, levantou-se e partiu para o lugar que Deus lhe havia indicado. Ao terceiro dia, Abraão, erguendo os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse aos seus servos: "Fiquem aqui com o jumento; eu e o rapaz iremos até ali e adoraremos, e depois voltaremos para vocês".

Abraão tomou a lenha do holocausto e a pôs sobre Isaque, seu filho. Ele mesmo tomou o fogo e o cutelo, e ambos foram caminhando juntos. Então, Isaque disse a Abraão, seu pai: "Meu pai!" E ele respondeu: "Eis-me aqui, meu filho". Isaque perguntou: "Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" Abraão respondeu: "Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho".

E assim caminharam juntos. Chegaram ao lugar que Deus lhe havia indicado, e ali Abraão construiu um altar, arrumou a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o colocou sobre o altar, em cima da lenha. Então, estendeu a mão e pegou o cutelo para imolar seu filho.

Mas o anjo do Senhor o chamou dos céus e disse: "Abraão, Abraão!" Ele respondeu: "Eis-me aqui". O anjo disse: "Não estendas a mão sobre o rapaz e não lhe faças mal algum. Porque agora sei que temes a Deus, pois não me negaste teu filho, teu único filho".

Abraão levantou os olhos e olhou, e eis que atrás de si havia um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos. Abraão foi, pegou o carneiro e o ofereceu em holocausto no lugar de seu filho.

E Abraão chamou aquele lugar de "O Senhor Proverá". E até hoje se diz: "No monte do Senhor se proverá".

Então, o anjo do Senhor chamou Abraão novamente dos céus e disse: "Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, porque fizeste isso e não me negaste teu filho, teu único filho, que te abençoarei grandemente e multiplicarei grandemente tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar. Tua descendência possuirá as cidades dos seus inimigos, e em tua descendência serão benditas todas as nações da terra, porque obedeceste à minha voz".

Assim, Abraão voltou para seus servos, e juntos partiram para Berseba, onde Abraão fixou residência.

A Morte de Sara e a Compra do Campo de Macpela

Sara viveu cento e vinte e sete anos; este foi o tempo de vida de Sara. E morreu em Quiriate-Arba, que é Hebrom, na terra de Canaã; e Abraão foi lamentar Sara e chorar por ela.

Depois, Abraão se levantou de diante de seu morto e falou aos filhos de Hete, dizendo: "Eu sou estrangeiro e peregrino entre vós; dai-me a posse de um sepulcro convosco, para que eu possa enterrar o meu morto de diante de mim".

E os filhos de Hete responderam a Abraão, dizendo-lhe: "Ouve-nos, meu senhor; tu és um príncipe de Deus entre nós; enterra o teu morto na melhor de nossas sepulturas; nenhum de nós te negará a sua sepultura para que enterras o teu morto".

Então, Abraão se levantou e se inclinou diante do povo daquela terra, os filhos de Hete, e falou com eles, dizendo: "Se é do vosso agrado que eu enterre o meu morto de diante de mim, ouvi-me e intercedei por mim com Efrom, filho de Zoar, para que me dê a posse da caverna de Macpela, que ele tem, que está na extremidade do seu campo; que ma venda pelo seu devido valor em herança de sepultura entre vós".

Efrom estava sentado entre os filhos de Hete. Efrom, o heteu, respondeu a Abraão, na presença dos filhos de Hete, de todos que entravam pela porta de sua cidade, dizendo: "Não, meu senhor, ouve-me: o campo te dou, e também a caverna que nele está; diante dos filhos do meu povo te dou; enterra o teu morto".

Abraão, porém, se inclinou perante o povo daquela terra e falou a Efrom, na presença do povo daquela terra, dizendo: "Se ao menos me ouvisses: eu te dou o valor do campo; aceita-o de mim, para que eu possa enterrar ali o meu morto".

Efrom respondeu a Abraão, dizendo-lhe: "Meu senhor, ouve-me: uma terra de quatrocentos siclos de prata, que é entre mim e ti, que é isso? Enterra o teu morto".

Então, Abraão atendeu a Efrom e pesou-lhe a prata que ele tinha dito, em presença dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, corrente entre os mercadores.

Assim, o campo de Efrom, que estava em Macpela, defronte de Manre, o campo e a caverna que nele estava, e todos as árvores que havia no campo e em todo o seu contorno, por toda a sua extensão, foi confirmado como propriedade de Abraão, em presença dos filhos de Hete, de todos que entravam pela porta de sua cidade.

Depois, Abraão sepultou Sara, sua esposa, na caverna do campo de Macpela, defronte de Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã. Assim, o campo e a caverna que nele estava foram confirmados como herança de sepultura para Abraão pelos filhos de Hete.

Isaque e Rebeca - O Casamento Providenciado

Abraão estava velho e avançado em idade, e o Senhor o abençoara em tudo. Abraão disse ao servo mais antigo de sua casa, que estava encarregado de todos os seus bens: "Ponha a mão debaixo da minha coxa e jure pelo Senhor, o Deus dos céus e o Deus da terra, que você não escolherá uma esposa para o meu filho dentre as mulheres cananeias, entre as quais estou morando, mas irá à minha terra natal e à minha parentela buscar uma esposa para o meu filho Isaque".

O servo perguntou: "E se a mulher não quiser me seguir até esta terra? Devo levar seu filho de volta à terra da qual você saiu?"

Abraão respondeu: "Cuidado para que você não leve meu filho de volta para lá. O Senhor, o Deus dos céus, que me tirou da casa de meu pai e da minha terra natal, que me falou e jurou com solenidade, dizendo: 'À sua descendência darei esta terra', ele enviará o seu anjo adiante de você para que de lá você traga uma esposa para o meu filho. Se a mulher não quiser seguir você, você estará livre do meu juramento. Mas não leve meu filho de volta para lá".

O servo pôs a mão debaixo da coxa de Abraão e jurou que cumpriria o que lhe fora ordenado.

Então o servo pegou dez camelos, dentre todos os bens de seu senhor, e partiu levando consigo todos os tipos de presentes valiosos. Ele foi a Arã-Naaraim, à cidade de Naor. Ao chegar ao lugar, fez os camelos se ajoelharem perto do poço de água, no entardecer, na hora em que as mulheres saem para tirar água.

Então o servo orou: "Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão, concede-me hoje sucesso e mostra bondade ao meu senhor Abraão. Aqui estou, de pé junto a esta fonte, e as jovens das cidades estão saindo para tirar água. Quando eu disser a uma jovem: 'Por favor, incline o seu cântaro para que eu beba', e ela responder: 'Beba, e também darei água aos seus camelos', seja essa a mulher que o Senhor escolheu para o filho do meu senhor".

Antes que ele tivesse terminado de orar, veio Rebeca, filha de Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, trazendo o cântaro no ombro. A moça era muito bonita, virgem, e nenhum homem havia se deitado com ela. Ela desceu à fonte, encheu o cântaro e subiu de novo.

O servo correu ao encontro dela e disse: "Por favor, dê-me um pouco de água do seu cântaro para beber".

"Bebe, meu senhor", disse ela, e rapidamente abaixou o cântaro sobre o braço e lhe deu de beber.

Depois que ela lhe deu de beber, disse: "Tirarei água também para os seus camelos até que tenham bebido o suficiente".

Assim ela esvaziou depressa o cântaro no bebedouro dos animais e correu de volta ao poço para tirar mais água, e tirou água para todos os camelos.

O homem ficou em silêncio, observando-a atentamente, para saber se o Senhor havia ou não coroado de êxito a sua missão.

Quando os camelos acabaram de beber, o homem pegou um anel de ouro que pesava meio siclo e colocou-o no nariz da moça, e dois braceletes de ouro que pesavam dez siclos em seus braços. Então perguntou: "De quem você é filha? Diga-me, por favor, há espaço em casa de seu pai para eu passar a noite?"

Ela respondeu: "Eu sou filha de Betuel, filho que Milca deu a Naor".

E acrescentou: "Temos palha e ração suficientes, e também lugar para passar a noite".

Então o homem curvou-se e adorou ao Senhor, dizendo: "Bendito seja o Senhor, o Deus de meu senhor Abraão, que não retirou a sua bondade e a sua fidelidade do meu senhor. Quanto a mim, estando no caminho, o Senhor me conduziu à casa dos parentes de meu senhor".

A jovem correu para contar à família de sua mãe tudo o que havia acontecido. Rebeca tinha um irmão chamado Labão. Ele saiu correndo ao encontro do homem junto ao poço. Quando viu o anel e os braceletes nos braços de sua irmã, e ouviu Rebeca dizer: "Assim o homem falou comigo", foi ao encontro do homem, que estava em pé junto aos camelos, perto do poço. E disse-lhe: "Venha, você que é bendito pelo Senhor! Por que está aí fora? Já arrumei a casa e lugar para os camelos".

Então o homem foi à casa, e os camelos foram descarregados. Foi-lhe dado palha e ração para os camelos, e água para lavar os pés e dos homens que estavam com ele. Em seguida, a comida foi posta diante dele, mas ele disse: "Não comerei antes de contar o que tenho a dizer".

Labão disse: "Então fale".

Ele disse: "Eu sou servo de Abraão. O Senhor o abençoou ricamente em tudo, e ele se tornou muito rico. Deu-lhe ovelhas e bois, prata e ouro, servos e servas, camelos e jumentos. A mulher de meu senhor, Sara, deu à luz um filho a meu senhor quando era já idosa, e meu senhor lhe deu tudo o que possui. E meu senhor me fez jurar, dizendo: 'Não escolha uma esposa para meu filho entre as mulheres cananéias, nas terras onde estou vivendo, mas vá à casa de meu pai e à minha parentela e escolha uma esposa para meu filho'.

"Então perguntei a meu senhor: 'E se a mulher não quiser me seguir?'

"Ele respondeu: 'O Senhor, em cuja presença tenho vivido, enviará o seu anjo com você e coroará de êxito a sua missão, para que você traga para o meu filho uma esposa da minha parentela e da casa de meu pai. Você estará livre do meu juramento quando for à minha parentela. Se não lhe derem a mulher, você estará livre do meu juramento'.

"Cheguei hoje à fonte, e disse: 'Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão, se é do teu agrado coroar de êxito a missão em que estou empenhado, concede-me hoje demonstrar lealdade ao meu senhor. Aqui estou, junto à fonte. Que a jovem que sair para tirar água e a quem eu disser: Por favor, dê-me um pouco de água do seu cântaro para beber', e ela responder: Bebe, e também tirarei água para seus camelos, seja a mulher que o Senhor escolheu para o filho de meu senhor'.

"Antes de terminar de orar em meu coração, saiu Rebeca, com um cântaro no ombro, desceu à fonte e tirou água. Eu lhe disse: 'Por favor, dê-me de beber'. Ela prontamente abaixou o cântaro de água e disse: 'Bebe, e também darei de beber a seus camelos'. Bebi, e ela deu água aos camelos também.

"Perguntei-lhe: 'De quem você é filha?' E ela respondeu: 'Sou filha de Betuel, filho de Naor e Milca'. Então coloquei o anel em seu nariz e os braceletes em seus braços. Depois, inclinei-me e adorei o Senhor. Bendissei ao Senhor, o Deus de meu senhor Abraão, que me conduziu pelo caminho certo para escolher a neta do irmão de meu senhor para o filho dele.

"Agora, se vocês estão dispostos a mostrar lealdade e fidelidade a meu senhor, digam-me; se não, digam-me também, para que eu saiba em que devo me voltar".

Labão e Betuel responderam: "Isso vem do Senhor; não podemos falar contra você, nem a favor. Aqui está Rebeca; leve-a e que ela seja a mulher do filho de seu senhor, como o Senhor falou".

Quando o servo de Abraão ouviu o que eles disseram, curvou-se até o chão diante do Senhor. Então o servo tirou objetos de prata e de ouro e roupas e os deu a Rebeca; também deu presentes valiosos ao irmão e à mãe dela. Em seguida, ele e os homens que estavam com ele comeram e beberam, e passaram a noite ali.

Quando se levantaram de manhã, o servo disse: "Deixem-me voltar ao meu senhor".

O irmão e a mãe de Rebeca disseram: "Deixe a moça ficar conosco alguns dias, pelo menos dez; depois ela partirá".

Mas ele disse: "Não me detenham agora que o Senhor coroou de êxito a minha missão. Deixem-me voltar ao meu senhor".

Eles responderam: "Vamos chamar a moça e perguntar o que ela quer fazer".

Chamaram Rebeca e lhe perguntaram: "Você irá com este homem?"

Ela respondeu: "Sim, irei".

Então deixaram que Rebeca, sua irmã, e a ama que a acompanhava, além do servo de Abraão e seus homens, partissem. Abençoaram Rebeca, dizendo-lhe:

"Que você, nossa irmã, se torne mãe de milhares de milhares,

e que a sua descendência conquiste

a porta dos seus inimigos!"

Rebeca e suas servas se levantaram, montaram nos camelos e seguiram o homem. Assim o servo tomou Rebeca e partiu.

Isaque estava voltando de Beer-Laai-Roi, pois vivia no Neguebe. Saindo ao entardecer para meditar no campo, levantou os olhos e viu camelos que vinham. Rebeca também olhou e viu Isaque. Desceu do camelo e perguntou ao servo: "Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro?"

"É o meu senhor", respondeu o servo. Então ela pegou o véu e cobriu-se.

O servo contou a Isaque tudo o que tinha feito.

Isaque levou Rebeca para a tenda de sua mãe Sara e a tomou por mulher. A amou, e assim foi consolado após a morte de sua mãe.

A Descendência de Abraão

Abraão tomou outra esposa, chamada Quetura, que lhe deu filhos: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Suá.

Jocsã gerou a Seba e a Dedã. Os filhos de Dedã foram os assuritas, os letusitas e os leumitas.

Os filhos de Midiã foram Efá, Éfer, Enoque, Abida e Elda. Todos esses foram filhos de Quetura.

Abraão deixou tudo o que possuía para Isaque. Mas aos filhos das concubinas que tinha, Abraão deu presentes e, ainda em vida, os enviou para longe do seu filho Isaque, para a terra oriental.

A Morte de Abraão

Abraão viveu cento e setenta e cinco anos. Então, chegou ao fim a sua vida, e ele morreu em boa velhice, idoso e satisfeito. Foi reunido aos seus antepassados.

Seus filhos Isaque e Ismael o sepultaram na caverna de Macpela, nos campos de Efrom, filho de Zoar, o hitita, fronteiro a Manre, no campo que Abraão havia comprado dos hititas. Ali foram sepultados Abraão e sua esposa Sara.

Descendência de Ismael

Depois da morte de Abraão, Deus abençoou seu filho Isaque. Ismael, por sua vez, teve doze filhos, que se tornaram chefes de tribos e se espalharam por toda a região habitada por seus parentes.

A Vida de Isaque

Esta é a história da descendência de Isaque, filho de Abraão. Abraão gerou Isaque.

Isaque tinha quarenta anos de idade quando se casou com Rebeca, filha de Betuel, o arameu de Padã-Arã, e irmã de Labão, o arameu.

Isaque orou ao Senhor em favor de sua esposa, porque ela era estéril. E o Senhor atendeu à sua oração, e Rebeca, sua esposa, concebeu.

Os filhos se debatiam dentro dela, e ela disse: "Se é assim, por que estou viva?" Então, foi consultar o Senhor.

O Senhor lhe disse: "Duas nações estão em seu ventre; dois povos se separarão das suas entranhas. Um povo será mais forte do que o outro, e o mais velho servirá ao mais novo".

Chegou o tempo de dar à luz, e havia gêmeos em seu ventre. O primeiro a sair era vermelho e todo o seu corpo era como um manto de pelo; por isso lhe chamaram Esaú. Depois, saiu seu irmão, agarrando com a mão o calcanhar de Esaú; por isso ele foi chamado Jacó. Isaque tinha sessenta anos de idade quando Rebeca deu à luz.

Os meninos cresceram, e Esaú tornou-se caçador habilidoso, homem do campo, enquanto Jacó era pacato, preferindo ficar entre as tendas. Isaque amava Esaú, porque gostava de comer da caça que ele trazia, mas Rebeca amava Jacó.

Jacó cozinhava um ensopado quando Esaú voltou do campo, exausto. Esaú disse a Jacó: "Deixe-me provar desse ensopado vermelho; estou faminto!" Por isso também foi chamado Edom.

Jacó respondeu: "Venda-me primeiro o seu direito de primogenitura".

Esaú disse: "Estou quase morrendo; para que me serve o direito de primogenitura?".

Jacó, então, fez Esaú jurar um juramento, vendendo-lhe o seu direito de primogenitura. Jacó deu a Esaú pão e o ensopado de lentilhas. Esaú comeu e bebeu, levantou-se e partiu. Assim, desprezou o seu direito de primogenitura.

Isaque em Gerar

Houve uma fome na terra, além da primeira fome que ocorreu nos dias de Abraão. Isaque foi até Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar.

O Senhor apareceu a Isaque e disse: "Não desça ao Egito; viva na terra que eu lhe disser. Seja peregrino nesta terra, e eu estarei com você e o abençoarei. Darei a você e a seus descendentes todas essas terras e cumprirei o juramento que fiz a Abraão, seu pai. Farei seus descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e darei a eles todas essas terras. Por meio de sua descendência, todas as nações da terra serão abençoadas, porque Abraão me obedeceu e guardou os meus mandamentos, os meus preceitos, as minhas ordenanças e as minhas instruções".

Isaque permaneceu em Gerar. Quando os homens daquele lugar perguntaram sobre sua esposa, ele disse: "Ela é minha irmã", pois tinha medo de dizer: "Ela é minha esposa". Ele pensou: "Se eu disser isso, os homens daqui me matarão por causa de Rebeca, pois ela é bonita".

Depois de muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou pela janela e viu Isaque acariciando Rebeca, sua esposa. Abimeleque chamou Isaque e disse: "Certamente, ela é sua esposa! Por que você disse que ela é sua irmã?". Isaque respondeu: "Eu pensei que poderia morrer por causa dela".

Então Abimeleque ordenou ao seu povo: "Quem tocar nesse homem ou em sua esposa será morto".

Isaque semeou naquela terra e, naquele mesmo ano, colheu cem vezes mais, porque o Senhor o abençoou. Ele ficou rico e prosperou cada vez mais, até se tornar muito rico. Possuía muitas ovelhas e bois, e uma grande quantidade de servos. Os filisteus tinham inveja dele.

Eles encheram de terra os poços que os servos de seu pai haviam cavado na época de seu pai Abraão, e os entulharam com terra. Então Abimeleque disse a Isaque: "Saia daqui; você é mais poderoso do que nós".

Isaque deixou aquele lugar e acampou no vale de Gerar, onde se estabeleceu. Isaque reabriu os poços que tinham sido cavados nos dias de seu pai Abraão e que os filisteus haviam entulhado depois da morte de Abraão. Ele lhes deu os mesmos nomes que seu pai lhes tinha dado.

Os servos de Isaque cavaram no vale e descobriram um poço de água fresca. Mas os pastores de Gerar entraram em conflito com os pastores de Isaque, dizendo: "Essa água é nossa!". Por isso ele chamou o poço de Eseque, porque entraram em conflito com ele.

Cavaram outro poço, mas também houve disputa por ele, então ele o chamou de Sitna.

Ele se mudou dali e cavou outro poço, e ninguém discutiu por ele. Ele o chamou de Reobote, dizendo: "Agora o Senhor nos deu espaço suficiente, para que prosperemos na terra".

Do Reobote, Isaque foi para Berseba.

Naquela noite, o Senhor apareceu a Isaque e disse: "Eu sou o Deus de seu pai Abraão. Não tenha medo, pois estou com você; abençoá-lo-ei e farei com que seus descendentes sejam numerosos por causa do meu servo Abraão".

Isaque construiu um altar ali e invocou o nome do Senhor. Ele também armou acampamento, e seus servos cavaram um poço.

Isaque e Abimeleque fazem um acordo

Naquele mesmo dia, Abimeleque e Ficol, o comandante do seu exército, disseram a Isaque: "Vimos claramente que o Senhor está com você. Então achamos que seria bom fazer um acordo com você. Jure que não nos fará mal, assim como não nos prejudicou, mas nos tratou com bondade, como lhe foi feito no passado. Jure que você não nos fará mal, pois agora você é abençoado pelo Senhor".

Isaque lhes fez um banquete, e eles comeram e beberam. Na manhã seguinte, cedo, fizeram um juramento um ao outro. Então Isaque os despediu, e eles partiram em paz.

Nesse mesmo dia, Isaque recebeu a notícia de que os servos que tinham cavado poços no vale de Gerar haviam encontrado água. Então ele chamou aquele poço de Seba. Por isso a cidade é chamada Berseba até hoje.

Esaú se casa com uma mulher hitita

Quando Esaú tinha quarenta anos de idade, casou-se com Judite, filha de Beeri, o heteu, e com Basemate, filha de Elom, o heteu. Elas foram uma fonte de amargura para Isaque e Rebeca.

Jacó engana Isaque e recebe a bênção

Isaque já estava velho e seus olhos estavam tão fracos que ele não conseguia ver. Ele chamou Esaú, seu filho mais velho, e disse: "Meu filho".

Esaú respondeu: "Aqui estou".

Isaque disse: "Estou velho e não sei quando morrerei. Agora, tome as suas armas, o seu arco e flechas, vá ao campo e caçe algo para mim. Prepare-me uma comida saborosa, como eu gosto, e traga-a para que eu coma. Então eu lhe darei a bênção antes de morrer".

Rebeca estava ouvindo enquanto Isaque falava com Esaú, seu filho. Quando Esaú foi ao campo para caçar, Rebeca chamou Jacó, seu filho mais novo, e lhe disse: "Ouvi seu pai dizer a Esaú: 'Traga-me algo para caçar e prepare-me uma comida saborosa para que eu coma. Depois disso, eu lhe darei a bênção na presença do Senhor, antes de morrer'. Agora, meu filho, faça tudo o que eu lhe disser: vá ao rebanho e traga-me dois bons cabritos. Eu prepararei uma comida saborosa para seu pai, como ele gosta. Depois você levará a comida para seu pai e ele lhe dará a bênção antes de morrer".

Jacó disse à sua mãe: "Esaú, meu irmão, é peludo, mas eu tenho a pele lisa. E se meu pai me tocar? Ele saberá que estou tentando enganá-lo e trarei maldição sobre mim, em vez de bênção".

Sua mãe respondeu: "Caia sobre mim qualquer maldição, meu filho. Apenas obedeça ao que eu digo; vá e traga-os para mim".

Então Jacó foi, pegou os cabritos e os trouxe à sua mãe, que preparou uma comida saborosa, como Isaque gostava. Em seguida, Rebeca pegou as melhores roupas de Esaú, seu filho mais velho, que estavam em casa, e colocou-as em Jacó, seu filho mais novo. Com a pele dos cabritos, ela cobriu as mãos e o pescoço de Jacó. Então entregou a comida saborosa e o pão que tinha preparado nas mãos de Jacó.

Jacó foi até seu pai e disse: "Meu pai".

Isaque respondeu: "Aqui estou. Quem é você, meu filho?"

Jacó disse a seu pai: "Sou Esaú, seu filho mais velho. Fiz o que você me pediu. Agora, sente-se, coma da minha caça, para que você me dê a sua bênção".

Isaque perguntou: "Como você encontrou a caça tão depressa, meu filho?"

Jacó respondeu: "O Senhor, o seu Deus, a trouxe até mim".

Isaque disse a Jacó: "Chegue mais perto, para que eu o toque, meu filho, e verifique se você realmente é Esaú ou não".

Jacó se aproximou de Isaque, seu pai, que o tocou e disse: "A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú".

Isaque não o reconheceu, porque as mãos de Jacó estavam cobertas de pelos como as mãos de Esaú, seu irmão mais velho. Então Isaque abençoou Jacó, dizendo:

"Que Deus lhe dê do orvalho dos céus

e da fartura da terra,

grãos e vinho novo em abundância.

Que nações o sirvam

e povos se curvem diante de você.

Seja senhor de seus irmãos

e curvem-se diante de você

os filhos de sua mãe.

Malditos sejam

aqueles que o amaldiçoarem,

e benditos sejam

aqueles que o abençoarem".

Assim que Jacó recebeu a bênção de seu pai Isaque, assim que Isaque acabou de abençoá-lo, Esaú chegou do campo. Trouxe também a comida saborosa que tinha preparado e disse a seu pai: "Levante-se, meu pai, e coma da caça do seu filho, para que me dê a sua bênção".

Isaque perguntou: "Quem é você?"

Esaú respondeu: "Sou eu, seu filho mais velho, Esaú".

Isaque ficou tão perturbado que começou a tremer violentamente. Disse: "Então quem foi que caçou algo e me trouxe? Eu comi antes de você vir e abençoei aquele que já havia comido; e agora ele será abençoado!"

Quando Esaú ouviu as palavras de seu pai, soltou um grito cheio de angústia e, amargurado, disse a seu pai: "Abençoe-me também, meu pai!"

Mas Isaque respondeu: "Seu irmão veio e enganou você; ele tomou a sua bênção".

Esaú perguntou: "Não é verdade que o seu nome é Jacó? Ele me enganou duas vezes: ele tomou o meu direito de primogenitura e agora tomou a minha bênção!" E acrescentou: "Você não reservou nenhuma bênção para mim?"

Isaque respondeu a Esaú: "Eu o fiz senhor sobre Jacó e o tornei servo; dei-lhe grãos e vinho para sustentá-lo. O que mais posso fazer por você, meu filho?"

Esaú disse a seu pai: "Você tem apenas uma bênção, meu pai? Abençoe-me também, meu pai!" E Esaú chorou em alta voz.

Então Isaque respondeu a Esaú: "Longe das farturas da terra

e longe do orvalho dos céus de cima.

Você viverá pela espada

e servirá a seu irmão.

No entanto, quando você se revoltar,

quebrará o jugo de seu pescoço".

Esaú odiou Jacó por causa da bênção com a qual seu pai o abençoou. E disse consigo mesmo: "Os dias de luto por meu pai estão próximos; então matarei Jacó, meu irmão".

Jacó foge para Harã e tem um sonho

Jacó partiu de Berseba e foi para Harã. Ao chegar a um certo lugar, decidiu passar a noite ali porque o sol já havia se posto. Pegou uma das pedras do lugar e a usou como travesseiro, deitando-se para dormir.

Naquele lugar, Jacó teve um sonho em que viu uma escada apoiada na terra, com a sua extremidade tocando o céu. Os anjos de Deus subiam e desciam pela escada. E o Senhor estava em cima dela e disse:

"Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, seu pai, e o Deus de Isaque. A terra em que você está deitado, eu a darei a você e à sua descendência. A sua descendência será tão numerosa como o pó da terra, e você se espalhará para o leste, oeste, norte e sul. Todas as famílias da terra serão abençoadas por meio de você e da sua descendência. Estou com você e o protegerei onde quer que vá. Eu o trarei de volta a esta terra, pois não o abandonarei até cumprir tudo o que lhe prometi".

Ao acordar do sono, Jacó disse: "Certamente o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia". Cheio de temor, exclamou: "Como é temível este lugar! Este é nada menos que a casa de Deus; este é o portão dos céus".

Na manhã seguinte, Jacó pegou a pedra que havia usado como travesseiro, a colocou como coluna e derramou óleo sobre ela. E deu a esse lugar o nome de Betel, que antes se chamava Luz.

Jacó fez um voto ao Senhor, dizendo: "Se o Senhor estiver comigo, me protegendo nesta jornada que estou fazendo, me dando comida para comer e roupas para vestir, e me trazendo de volta em segurança à casa de meu pai, então o Senhor será o meu Deus. E esta pedra que coloquei como coluna será a casa de Deus, e de tudo o que me deres, certamente te darei o dízimo".

Jacó engana Isaque e recebe a bênção

Isaque já estava velho e seus olhos estavam tão fracos que ele não conseguia ver. Ele chamou Esaú, seu filho mais velho, e disse: "Meu filho".

Esaú respondeu: "Aqui estou".

Isaque disse: "Estou velho e não sei quando morrerei. Agora, tome as suas armas, o seu arco e flechas, vá ao campo e caçe algo para mim. Prepare-me uma comida saborosa, como eu gosto, e traga-a para que eu coma. Então eu lhe darei a bênção antes de morrer".

Rebeca estava ouvindo enquanto Isaque falava com Esaú, seu filho. Quando Esaú foi ao campo para caçar, Rebeca chamou Jacó, seu filho mais novo, e lhe disse: "Ouvi seu pai dizer a Esaú: 'Traga-me algo para caçar e prepare-me uma comida saborosa para que eu coma. Depois disso, eu lhe darei a bênção na presença do Senhor, antes de morrer'. Agora, meu filho, faça tudo o que eu lhe disser: vá ao rebanho e traga-me dois bons cabritos. Eu prepararei uma comida saborosa para seu pai, como ele gosta. Depois você levará a comida para seu pai e ele lhe dará a bênção antes de morrer".

Jacó disse à sua mãe: "Esaú, meu irmão, é peludo, mas eu tenho a pele lisa. E se meu pai me tocar? Ele saberá que estou tentando enganá-lo e trarei maldição sobre mim, em vez de bênção".

Sua mãe respondeu: "Caia sobre mim qualquer maldição, meu filho. Apenas obedeça ao que eu digo; vá e traga-os para mim".

Então Jacó foi, pegou os cabritos e os trouxe à sua mãe, que preparou uma comida saborosa, como Isaque gostava. Em seguida, Rebeca pegou as melhores roupas de Esaú, seu filho mais velho, que estavam em casa, e colocou-as em Jacó, seu filho mais novo. Com a pele dos cabritos, ela cobriu as mãos e o pescoço de Jacó. Então entregou a comida saborosa e o pão que tinha preparado nas mãos de Jacó.

Jacó foi até seu pai e disse: "Meu pai".

Isaque respondeu: "Aqui estou. Quem é você, meu filho?"

Jacó disse a seu pai: "Sou Esaú, seu filho mais velho. Fiz o que você me pediu. Agora, sente-se, coma da minha caça, para que você me dê a sua bênção".

Isaque perguntou: "Como você encontrou a caça tão depressa, meu filho?"

Jacó respondeu: "O Senhor, o seu Deus, a trouxe até mim".

Isaque disse a Jacó: "Chegue mais perto, para que eu o toque, meu filho, e verifique se você realmente é Esaú ou não".

Jacó se aproximou de Isaque, seu pai, que o tocou e disse: "A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú".

Isaque não o reconheceu, porque as mãos de Jacó estavam cobertas de pelos como as mãos de Esaú, seu irmão mais velho. Então Isaque abençoou Jacó, dizendo:

"Que Deus lhe dê do orvalho dos céus

e da fartura da terra,

grãos e vinho novo em abundância.

Que nações o sirvam

e povos se curvem diante de você.

Seja senhor de seus irmãos

e curvem-se diante de você

os filhos de sua mãe.

Malditos sejam

aqueles que o amaldiçoarem,

e benditos sejam

aqueles que o abençoarem".

Assim que Jacó recebeu a bênção de seu pai Isaque, assim que Isaque acabou de abençoá-lo, Esaú chegou do campo. Trouxe também a comida saborosa que tinha preparado e disse a seu pai: "Levante-se, meu pai, e coma da caça do seu filho, para que me dê a sua bênção".

Isaque perguntou: "Quem é você?"

Esaú respondeu: "Sou eu, seu filho mais velho, Esaú".

Isaque ficou tão perturbado que começou a tremer violentamente. Disse: "Então quem foi que caçou algo e me trouxe? Eu comi antes de você vir e abençoei aquele que já havia comido; e agora ele será abençoado!"

Quando Esaú ouviu as palavras de seu pai, soltou um grito cheio de angústia e, amargurado, disse a seu pai: "Abençoe-me também, meu pai!"

Mas Isaque respondeu: "Seu irmão veio e enganou você; ele tomou a sua bênção".

Esaú perguntou: "Não é verdade que o seu nome é Jacó? Ele me enganou duas vezes: ele tomou o meu direito de primogenitura e agora tomou a minha bênção!" E acrescentou: "Você não reservou nenhuma bênção para mim?"

Isaque respondeu a Esaú: "Eu o fiz senhor sobre Jacó e o tornei servo; dei-lhe grãos e vinho para sustentá-lo. O que mais posso fazer por você, meu filho?"

Esaú disse a seu pai: "Você tem apenas uma bênção, meu pai? Abençoe-me também, meu pai!" E Esaú chorou em alta voz.

Então Isaque respondeu a Esaú: "Longe das farturas da terra

e longe do orvalho dos céus de cima.

Você viverá pela espada

e servirá a seu irmão.

No entanto, quando você se revoltar,

quebrará o jugo de seu pescoço".

Esaú odiou Jacó por causa da bênção com a qual seu pai o abençoou. E disse consigo mesmo: "Os dias de luto por meu pai estão próximos; então matarei Jacó, meu irmão".

Jacó foge para Harã e tem um sonho

Jacó partiu de Berseba e foi para Harã. Ao chegar a um certo lugar, decidiu passar a noite ali porque o sol já havia se posto. Pegou uma das pedras do lugar e a usou como travesseiro, deitando-se para dormir.

Naquele lugar, Jacó teve um sonho em que viu uma escada apoiada na terra, com a sua extremidade tocando o céu. Os anjos de Deus subiam e desciam pela escada. E o Senhor estava em cima dela e disse:

"Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, seu pai, e o Deus de Isaque. A terra em que você está deitado, eu a darei a você e à sua descendência. A sua descendência será tão numerosa como o pó da terra, e você se espalhará para o leste, oeste, norte e sul. Todas as famílias da terra serão abençoadas por meio de você e da sua descendência. Estou com você e o protegerei onde quer que vá. Eu o trarei de volta a esta terra, pois não o abandonarei até cumprir tudo o que lhe prometi".

Ao acordar do sono, Jacó disse: "Certamente o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia". Cheio de temor, exclamou: "Como é temível este lugar! Este é nada menos que a casa de Deus; este é o portão dos céus".

Na manhã seguinte, Jacó pegou a pedra que havia usado como travesseiro, a colocou como coluna e derramou óleo sobre ela. E deu a esse lugar o nome de Betel, que antes se chamava Luz.

Jacó fez um voto ao Senhor, dizendo: "Se o Senhor estiver comigo, me protegendo nesta jornada que estou fazendo, me dando comida para comer e roupas para vestir, e me trazendo de volta em segurança à casa de meu pai, então o Senhor será o meu Deus. E esta pedra que coloquei como coluna será a casa de Deus, e de tudo o que me deres, certamente te darei o dízimo".

Jacó encontra Raquel e se casa com Lia

Jacó continuou sua jornada e chegou à terra dos orientais. Ali viu um poço no campo, com três rebanhos de ovelhas deitados ao redor dele, pois era por aquele poço que se dava de beber aos rebanhos. Sobre a boca do poço havia uma grande pedra.

Quando todos os rebanhos se reuniam ali, os pastores retiravam a pedra e davam água às ovelhas; depois, recolocavam a pedra em seu lugar, sobre a boca do poço.

Jacó perguntou aos pastores: "Meus irmãos, de onde vocês são?" Eles responderam: "Somos de Harã".

Então Jacó lhes perguntou: "Vocês conhecem Labão, filho de Naor?" Eles responderam: "Conhecemos".

Ele lhes perguntou novamente: "Ele está bem?" E eles responderam: "Está bem, e ali vem sua filha Raquel com as ovelhas".

Jacó disse: "Ainda é dia; não é hora de se recolher o rebanho. Dêem de beber às ovelhas e levem-nas de volta ao pasto".

Mas eles disseram: "Não podemos, até que todos os rebanhos se reúnam e seja removida a pedra da boca do poço. Só então daremos de beber às ovelhas".

Enquanto Jacó ainda falava com eles, Raquel chegou com o rebanho de seu pai, pois era pastora.

Quando Jacó viu Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, aproximou-se da pedra, removeu-a da boca do poço e deu de beber ao rebanho de Labão.

Então Jacó beijou Raquel e começou a chorar em voz alta.

Jacó contou a Raquel que era parente de seu pai, filho de Rebeca. Então ela correu e contou ao pai.

Quando Labão ouviu falar de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, abraçou-o, beijou-o e o levou para sua casa. Jacó contou a Labão tudo o que havia acontecido.

Labão disse a Jacó: "De fato, você é meu osso e minha carne". E Jacó ficou com Labão por um mês.

Labão propõe um acordo a Jacó

Então Labão disse a Jacó: "Você é meu parente, mas deve me servir sem receber pagamento? Diga-me qual será o seu salário".

Labão tinha duas filhas. A mais velha chamava-se Lia, e a mais nova, Raquel.

Lia tinha olhos meigos, mas Raquel era bonita e formosa.

Jacó amava Raquel e disse a Labão: "Trabalharei sete anos para o senhor em troca de sua filha Raquel".

Labão respondeu: "É melhor que eu a dê a você do que a qualquer outro. Fique comigo".

Jacó trabalhou sete anos por Raquel, mas os dias lhe pareceram apenas alguns dias, tamanho era o amor que sentia por ela.

Finalmente, chegou o tempo determinado por Labão, e Jacó lhe disse: "Dê-me minha esposa, pois meu tempo já se completou. Quero me casar com ela".

Então Labão deu um banquete e convidou todos daquele lugar.

Naquela noite, ele pegou a sua filha Lia e a levou a Jacó, e Jacó se deitou com ela.

Labão deu sua serva Zilpa a Lia como serva.

Quando chegou de manhã, Jacó viu que era Lia! Então Jacó perguntou a Labão: "O que você me fez? Não foi por Raquel que trabalhei? Por que você me enganou?"

Labão respondeu: "Na nossa terra não é costume dar em casamento a filha mais nova antes da mais velha. Complete a semana de casamento desta filha, e daremos também a outra em troca do trabalho de mais sete anos".

Jacó concordou e completou a semana de casamento de Lia. Depois Labão lhe deu sua filha Raquel como esposa.

Labão deu sua serva Bila a Raquel como serva.

Jacó amava mais a Raquel do que a Lia, e trabalhou mais sete anos por Raquel.

Jacó e os filhos de Lia e das servas

Quando Raquel viu que não dava filhos a Jacó, ficou com inveja de sua irmã. Então ela disse a Jacó: "Dê-me filhos, senão morrerei!"

Isso deixou Jacó irritado e ele respondeu: "Acaso estou no lugar de Deus, que lhe negou filhos?"

Raquel então disse: "Aqui está minha serva Bila. Durma com ela para que ela dê à luz em meu lugar. Assim, pelo menos terei filhos através dela".

Jacó concordou e dormiu com Bila. Ela engravidou e deu à luz um filho para Raquel.

Raquel disse: "Deus me fez justiça, ouvindo minha súplica e me dando um filho". Por isso ela o chamou de Dã.

Então Bila, a serva de Raquel, engravidou novamente e deu à luz outro filho para Jacó.

Raquel disse: "Tive uma grande luta com minha irmã e venci". Por isso ela o chamou de Naftali.

Lia, vendo que havia parado de ter filhos, deu sua serva Zilpa a Jacó como esposa.

Zilpa deu à luz um filho para Jacó.

Lia disse: "Que sorte!" e por isso ela o chamou de Gade.

Zilpa, a serva de Lia, deu à luz outro filho para Jacó.

Lia disse: "Como sou feliz! As mulheres me chamarão de feliz". Por isso ela o chamou de Aser.

Jacó e as mandrágoras

Na época da colheita do trigo, Rúben saiu e encontrou algumas mandrágoras no campo. Ele as trouxe para Lia, sua mãe. Então Raquel disse a Lia: "Dê-me algumas mandrágoras do seu filho".

Lia respondeu: "Não foi o bastante você ter levado meu marido? Agora quer tomar também as mandrágoras do meu filho?" Mas Raquel disse: "Está bem. Que Jacó se deite com você esta noite em troca das mandrágoras do seu filho".

Quando Jacó voltou do campo à tarde, Lia saiu para encontrá-lo e disse: "Você deve se deitar comigo, pois paguei pelas mandrágoras com o que me pertence". Então Jacó se deitou com ela naquela noite.

Deus atende Lia e Raquel

Deus ouviu Lia e ela engravidou e deu à luz um quinto filho para Jacó.

Lia disse: "Deus me recompensou com um bom presente. Agora meu marido vai me amar, pois lhe dei seis filhos". Por isso ela o chamou de Issacar.

Lia engravidou novamente e deu à luz um sexto filho para Jacó.

Lia disse: "Deus me presenteou com um belo presente. Agora meu marido vai me honrar, pois lhe dei seis filhos". Por isso ela o chamou de Zebulom.

Depois, ela deu à luz uma filha e a chamou de Diná.

Deus lembrou-se de Raquel, ouviu sua súplica e a abençoou com um filho.

Raquel disse: "Deus removeu minha vergonha e me deu um filho". Por isso ela o chamou de José, dizendo: "Que o Senhor me acrescente ainda outro filho".

Jacó pede para partir

Depois que José nasceu, Jacó disse a Labão: "Deixe-me ir para minha terra e para minha terra natal. Dê-me minhas esposas e meus filhos pelos quais servi, e partirei. Você sabe como servi você".

Labão respondeu: "Por favor, fique comigo. Tenho aprendido por meio de adivinhação que o Senhor me abençoou por sua causa".

Ele continuou: "Diga-me qual será o seu salário, e eu o darei".

Jacó disse: "Você sabe como servi você e como seu rebanho tem prosperado sob meus cuidados. Você tinha pouco antes de eu chegar, mas agora tem se multiplicado abundantemente. O Senhor me abençoou em tudo o que eu faço. Agora, quando é o meu salário?"

Labão perguntou: "O que posso te dar?"

Jacó respondeu: "Não me dê nada. Volto a pastorear suas ovelhas e cuidar de seu rebanho. Se eu encontrar alguma ovelha que não tenha manchas ou defeitos, será meu salário".

Assim combinaram: Jacó cuidaria do rebanho de Labão.

Labão remove os rebanhos manchados

Na época da reprodução dos rebanhos, Jacó tomou galhos frescos de álamo, aveleira e castanheiro e os descascou, deixando listras brancas nas varas.

Em seguida, colocou as varas descascadas nos bebedouros, onde os rebanhos vinham beber água. Quando os rebanhos vinham beber, as ovelhas concebiam diante das varas, e os cordeiros nasciam listrados, malhados ou pintados.

Jacó separava os cordeiros manchados e colocava-os sob os cuidados dos seus próprios filhos, mas mantinha os cordeiros sólidos para si.

Como resultado, Jacó se tornou muito rico e teve grandes rebanhos, servos e servas, camelos e jumentos.

Jacó foge de Labão

Jacó ouviu que os filhos de Labão estavam dizendo: "Jacó tomou tudo o que pertencia a nosso pai e adquiriu toda essa riqueza às nossas custas".

Jacó também percebeu que Labão já não o tratava da mesma forma. Então o Senhor disse a Jacó: "Volte para a terra dos seus pais e para a sua parentela, e eu estarei com você".

Jacó chamou Raquel e Lia para se encontrarem com ele no campo, onde estava o seu rebanho. Ele disse a elas: "Eu vejo que o seu pai já não me trata como antes, mas o Deus de meu pai tem estado comigo. Vocês sabem que eu servi o pai de vocês com todo o meu vigor. No entanto, o pai de vocês me enganou, mudando meu salário dez vezes. Mas Deus não permitiu que ele me prejudicasse. Se ele dizia: 'Os salpicados serão o seu salário', então todo o rebanho gerava cordeiros salpicados. Se ele dizia: 'Os listrados serão o seu salário', então todo o rebanho gerava cordeiros listrados. Assim Deus tirou o rebanho de seu pai e me deu a mim."

Então as mulheres responderam a Jacó: "Temos ainda alguma porção ou herança em nossa casa? Não somos consideradas estrangeiras por ele? Pois ele nos vendeu e tem usado o dinheiro que nos pertencia. Certamente toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai pertence a nós e aos nossos filhos. Portanto, faça tudo o que Deus lhe disse".

Jacó chamou seus filhos e disse: "Juntem-se a mim, e eu lhes direi o que o Deus de seu pai me disse. Vocês sabem que seu pai tem me enganado e mudou meu salário dez vezes. Mas Deus não permitiu que ele me prejudicasse. Quando ele dizia: 'Os salpicados serão o seu salário', todos os cordeiros nasciam salpicados. E quando ele dizia: 'Os listrados serão o seu salário', todos os cordeiros nasciam listrados. Assim Deus tirou o rebanho de seu pai e me deu a mim.

Durante o acasalamento das ovelhas, eu tive um sonho em que vi que os machos que cobriam as fêmeas eram listrados, salpicados e malhados. E o anjo de Deus me disse em sonho: 'Jacó!' Eu respondi: 'Estou aqui!'

Então o anjo disse: 'Olhe e veja que todos os machos que cobrem as ovelhas são listrados, salpicados e malhados, pois tenho visto tudo o que Labão tem feito a você. Eu sou o Deus de Betel, onde você derramou azeite e fez um voto a mim. Levante-se agora, saia desta terra e volte para a terra natal'".

Então Jacó mandou chamar Raquel e Lia para virem ao campo, onde seu rebanho estava pastando, e disse a elas: "Eu vejo que o pai de vocês já não me trata como antes. Mas o Deus de meu pai tem estado comigo. Vocês sabem que tenho trabalhado duro por seu pai, mas ele me enganou e mudou meu salário dez vezes. No entanto, Deus não permitiu que ele me prejudicasse. Se ele dizia: 'Os salpicados serão o seu salário', todo o rebanho gerava cordeiros salpicados. E se ele dizia: 'Os listrados serão o seu salário', todo o rebanho gerava cordeiros listrados. Assim Deus tirou o rebanho de seu pai e me deu a mim.

Durante o acasalamento das ovelhas, tive um sonho em que vi que os machos que cobriam as fêmeas eram listrados, salpicados e malhados. E o anjo de Deus me disse em sonho: 'Jacó!' Eu respondi: 'Estou aqui!'

Então o anjo disse: 'Olhe e veja que todos os machos que cobrem as ovelhas são listrados, salpicados e malhados, pois tenho visto tudo o que Labão tem feito a você. Eu sou o Deus de Betel, onde você derramou azeite e fez um voto a mim. Levante-se agora, saia desta terra e volte para a terra natal'".

Então Jacó chamou Raquel e Lia para virem ao campo, onde seu rebanho estava pastando, e disse a elas: "Eu vi que o pai de vocês já não me trata como antes, mas o Deus de meu pai tem estado comigo. Vocês sabem que trabalhei arduamente para o pai de vocês, mas ele me enganou e mudou meu salário dez vezes. Mas Deus não permitiu que ele me prejudicasse. Quando ele dizia: 'Os salpicados serão o seu salário', todo o rebanho gerava cordeiros salpicados. E quando ele dizia: 'Os listrados serão o seu salário', todo o rebanho gerava cordeiros listrados. Assim Deus tirou o rebanho do pai de vocês e me deu a mim.

"Na época do acasalamento das ovelhas, tive um sonho em que vi que os machos que cobriam as fêmeas eram listrados, salpicados e malhados. E o anjo de Deus me disse em sonho: 'Jacó!' Eu respondi: 'Estou aqui!'

"Então o anjo disse: 'Olhe e veja que todos os machos que cobrem as ovelhas são listrados, salpicados e malhados, pois tenho visto tudo o que Labão tem feito a você. Eu sou o Deus de Betel, onde você derramou azeite e fez um voto a mim. Levante-se agora, saia desta terra e volte para a terra natal'".

Raquel e Lia responderam: "Temos ainda alguma parte ou herança em nossa casa? Não somos consideradas estrangeiras por ele? Pois ele nos vendeu e usou o dinheiro que nos pertencia. Com toda a certeza, toda a riqueza que Deus tirou do nosso pai pertence a nós e aos nossos filhos. Portanto, faça tudo o que Deus lhe disse".

Jacó reúne sua família e foge

Então Jacó chamou seus filhos e disse: "Juntem-se a mim, e eu lhes direi o que o Deus de seu pai me disse. Vocês sabem que tenho trabalhado duro para o pai de vocês e que ele me enganou e mudou meu salário dez vezes. Mas Deus não permitiu que ele me prejudicasse. Quando ele dizia: 'Os salpicados serão o seu salário', todo o rebanho gerava cordeiros salpicados. E quando ele dizia: 'Os listrados serão o seu salário', todo o rebanho gerava cordeiros listrados. Assim Deus tirou o rebanho do pai de vocês e me deu a mim.

"Durante a época do acasalamento das ovelhas, tive um sonho em que vi que os machos que cobriam as fêmeas eram listrados, salpicados e malhados. E o anjo de Deus me disse em sonho: 'Jacó!' Eu respondi: 'Estou aqui!'

"Então o anjo disse: 'Olhe e veja que todos os machos que cobrem as ovelhas são listrados, salpicados e malhados, pois tenho visto tudo o que Labão tem feito a você. Eu sou o Deus de Betel, onde você derramou azeite e fez um voto a mim. Levante-se agora, saia desta terra e volte para a terra natal'".

Jacó reuniu suas esposas e filhos e os levou até onde seu rebanho estava pastando. Ele disse a eles: "Eu vi que o pai de vocês já não me trata como antes, mas o Deus de meu pai tem estado comigo. Vocês sabem que trabalhei duro para o pai de vocês e que ele me enganou, mudando meu salário dez vezes. No entanto, Deus não permitiu que ele me prejudicasse. Quando ele dizia: 'Os salpicados serão o seu salário', todo o rebanho gerava cordeiros salpicados. E quando ele dizia: 'Os listrados serão o seu salário', todo o rebanho gerava cordeiros listrados. Assim Deus tirou o rebanho do pai de vocês e me deu a mim.

"Durante o acasalamento das ovelhas, tive um sonho em que vi que os machos que cobriam as fêmeas eram listrados, salpicados e malhados. E o anjo de Deus me disse em sonho: 'Jacó!' Eu respondi: 'Estou aqui!'

"Então o anjo disse: 'Olhe e veja que todos os machos que cobrem as ovelhas são listrados, salpicados e malhados, pois tenho visto tudo o que Labão tem feito a você. Eu sou o Deus de Betel, onde você derramou azeite e fez um voto a mim. Levante-se agora, saia desta terra e volte para a terra natal'".

Raquel e Lia responderam a Jacó: "Será que ainda temos alguma parte ou herança na casa de nosso pai? Não somos consideradas estrangeiras por ele? Pois ele nos vendeu e gastou todo o dinheiro que nos pertencia. Toda a riqueza que Deus tirou do nosso pai agora pertence a nós e a nossos filhos. Portanto, faça tudo o que Deus lhe disse".

Jacó se prepara para encontrar Esaú

Naquela noite, Jacó se preparou para encontrar seu irmão Esaú. Ele enviou mensageiros à frente, com presentes para Esaú, na esperança de aplacar sua ira. Jacó também separou seus bens em dois grupos, pensando: "Se Esaú vier e atacar um grupo, o outro grupo poderá escapar".

Jacó passou a noite sozinho no acampamento. Nesse momento, um homem apareceu e lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não conseguiria vencer Jacó e tocou em sua articulação da coxa, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó não desistiu e disse: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem então perguntou: "Qual é o seu nome?". Jacó respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus e ficou com medo. Então, ele chamou o lugar de Peniel, pois disse: "Vi a face de Deus face a face, e minha vida foi poupada".

Jacó olhou e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Jacó luta com um homem misterioso

Naquela noite, Jacó mandou todos os seus pertences atravessarem o ribeiro de Jaboque, enquanto ele permaneceu sozinho. Nesse momento, um homem lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não seria capaz de vencer Jacó e tocou na articulação da coxa de Jacó, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó se recusou a soltá-lo, dizendo: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem perguntou a Jacó qual era o seu nome, e ele respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus face a face e ficou maravilhado.

Jacó encontra-se com Esaú

Jacó levantou-se naquela manhã e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Reencontro e reconciliação entre Jacó e Esaú

Jacó levantou os olhos e viu Esaú se aproximando com seus quatrocentos homens. Então, ele organizou seus filhos e suas esposas em ordem de importância, colocando as servas e seus filhos na frente, seguidos de Lia e seus filhos, e por último, Raquel e José. Jacó foi à frente e se curvou diante de Esaú, prostrando-se sete vezes até o chão.

Esaú correu em direção a Jacó e o abraçou, lançando-se sobre seu pescoço e beijando-o. Eles choraram juntos. Esaú olhou ao redor e viu as mulheres e as crianças, e perguntou a Jacó quem eram elas. Jacó respondeu: "São os filhos que Deus graciosa e abundantemente deu ao seu servo".

As servas e seus filhos se aproximaram e se curvaram diante de Esaú, e então Lia e seus filhos fizeram o mesmo. Por último, Raquel e José se aproximaram e se curvaram diante de Esaú. Esaú perguntou a Jacó o significado de todos os rebanhos e manadas que havia encontrado no caminho, e Jacó respondeu: "São presentes para você, meu senhor, uma oferta de paz, pois encontrei favor aos seus olhos".

Esaú insistiu para que Jacó mantivesse os presentes, mas Jacó o convenceu a aceitá-los como uma expressão de sua gratidão e amor fraternal. Esaú concordou e disse a Jacó para seguirem juntos para a terra que lhes estava à frente.

Jacó, porém, sugeriu que Esaú permitisse que ele fosse adiante e que o encontrasse em Seir. Esaú concordou e partiu para Seir, enquanto Jacó se estabeleceu em Sucote.

Jacó chegou a Sucote, onde ele construiu uma casa e fez cabanas para seu gado. Por isso, o lugar foi chamado de Sucote. Em seguida, Jacó construiu um altar e o chamou de "Deus, o Deus de Israel".

O Estupro de Dina e a Vingança de Simeão e Levi

Dina, filha de Jacó e Lia, saiu para conhecer as mulheres da terra. Siquém, filho de Hamor, o heveu, príncipe daquela terra, viu-a, tomou-a e deitou-se com ela, violentando-a. Ele a afeiçoou-se a Dina e falou amorosamente a ela, pedindo que se casasse com ele.

Jacó soube que Siquém tinha desonrado sua filha Dina, mas preferiu ficar em silêncio até que seus filhos voltassem do campo. Quando os filhos de Jacó ouviram o que havia acontecido, ficaram indignados e muito irados, pois Siquém havia cometido uma vileza em Israel, desonrando a filha de Jacó. Simeão e Levi, irmãos de Dina, eram os mais irados com o ocorrido.

Siquém, juntamente com seu pai Hamor, foi até a tenda de Jacó para falar com ele. Eles pediram que Dina se casasse com Siquém, e propuseram uma aliança entre os dois povos. Os filhos de Jacó responderam com astúcia e engano, disseram que só poderiam fazer a aliança se todos os homens de Siquém fossem circuncidados. Siquém e seu pai concordaram e convenceram todos os homens da cidade a se submeterem à circuncisão.

No terceiro dia, quando os homens ainda estavam se recuperando da circuncisão, Simeão e Levi, irmãos de Dina, entraram na cidade com suas espadas e mataram todos os homens. Mataram também Siquém e Hamor, seu pai, e resgataram Dina das mãos de Siquém. Os outros filhos de Jacó saquearam a cidade e levaram todos os seus rebanhos, seus bens e suas mulheres e crianças como despojo.

Jacó repreendeu Simeão e Levi por sua violência, pois isso traria problemas para ele e sua família naquela terra. Os filhos responderam a seu pai: "Deveríamos deixar que tratasse nossa irmã como uma prostituta?"

Renovação da Aliança com Deus e a morte de Raquel

Deus disse a Jacó: "Levanta-te, sobe a Betel e habita lá. Faça um altar a Deus, que te apareceu quando estavas fugindo de Esaú". Jacó ordenou que sua família e todos os que estavam com ele se livrassem dos deuses estrangeiros e se purificassem. Então, eles entregaram a Jacó todos os objetos estrangeiros e os brincos que estavam em suas orelhas. Jacó os enterrou sob o carvalho em Siquém.

Eles partiram e o terror de Deus caiu sobre as cidades ao redor, de modo que ninguém os perseguiu. Assim, Jacó e sua família chegaram a Luz, que é Betel, na terra de Canaã. Jacó construiu ali um altar e chamou o lugar de "El-Betel", porque ali Deus lhe aparecera quando estava fugindo de Esaú.

Deus apareceu a Jacó novamente em Betel e abençoou-o, dizendo: "O teu nome é Jacó, mas não mais serás chamado de Jacó. O teu nome será Israel". Deus ainda disse: "Eu sou o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te. Uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, e reis sairão dos teus lombos. A terra que dei a Abraão e a Isaque, eu a darei a ti e à tua descendência depois de ti".

Então, Deus subiu de Jacó e ele ergueu uma coluna de pedra em Betel, derramou azeite sobre ela e a chamou de Betel.

Jacó e sua família deixaram Betel e quando estavam a uma pequena distância de Efrata, Raquel entrou em trabalho de parto. Ela teve um parto difícil e a parteira lhe disse: "Não temas, pois também terás este filho". Porém, ao dar à luz, Raquel morreu, mas antes de morrer, chamou o seu filho de Benoni, mas Jacó o chamou de Benjamim.

Raquel foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. Jacó ergueu um monumento sobre o seu túmulo e ali chorou a morte de Raquel.

Israel partiu e acampou além de Migdal-Eder. Enquanto Israel habitava naquela terra, Rúben deitou-se com Bila, concubina de seu pai, e Israel ficou sabendo disso. Os filhos de Jacó foram doze.

Jacó se prepara para encontrar Esaú

Naquela noite, Jacó se preparou para encontrar seu irmão Esaú. Ele enviou mensageiros à frente, com presentes para Esaú, na esperança de aplacar sua ira. Jacó também separou seus bens em dois grupos, pensando: "Se Esaú vier e atacar um grupo, o outro grupo poderá escapar".

Jacó passou a noite sozinho no acampamento. Nesse momento, um homem apareceu e lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não conseguiria vencer Jacó e tocou em sua articulação da coxa, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó não desistiu e disse: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem então perguntou: "Qual é o seu nome?". Jacó respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus e ficou com medo. Então, ele chamou o lugar de Peniel, pois disse: "Vi a face de Deus face a face, e minha vida foi poupada".

Jacó olhou e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Jacó luta com um homem misterioso

Naquela noite, Jacó mandou todos os seus pertences atravessarem o ribeiro de Jaboque, enquanto ele permaneceu sozinho. Nesse momento, um homem lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não seria capaz de vencer Jacó e tocou na articulação da coxa de Jacó, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó se recusou a soltá-lo, dizendo: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem perguntou a Jacó qual era o seu nome, e ele respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus face a face e ficou maravilhado.

Jacó encontra-se com Esaú

Jacó levantou-se naquela manhã e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Renovação da Aliança com Deus e a morte de Raquel

Deus disse a Jacó: "Levanta-te, sobe a Betel e habita lá. Faça um altar a Deus, que te apareceu quando estavas fugindo de Esaú". Jacó ordenou que sua família e todos os que estavam com ele se livrassem dos deuses estrangeiros e se purificassem. Então, eles entregaram a Jacó todos os objetos estrangeiros e os brincos que estavam em suas orelhas. Jacó os enterrou sob o carvalho em Siquém.

Eles partiram e o terror de Deus caiu sobre as cidades ao redor, de modo que ninguém os perseguiu. Assim, Jacó e sua família chegaram a Luz, que é Betel, na terra de Canaã. Jacó construiu ali um altar e chamou o lugar de "El-Betel", porque ali Deus lhe aparecera quando estava fugindo de Esaú.

Deus apareceu a Jacó novamente em Betel e abençoou-o, dizendo: "O teu nome é Jacó, mas não mais serás chamado de Jacó. O teu nome será Israel". Deus ainda disse: "Eu sou o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te. Uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, e reis sairão dos teus lombos. A terra que dei a Abraão e a Isaque, eu a darei a ti e à tua descendência depois de ti".

Então, Deus subiu de Jacó e ele ergueu uma coluna de pedra em Betel, derramou azeite sobre ela e a chamou de Betel.

Jacó e sua família deixaram Betel e quando estavam a uma pequena distância de Efrata, Raquel entrou em trabalho de parto. Ela teve um parto difícil e a parteira lhe disse: "Não temas, pois também terás este filho". Porém, ao dar à luz, Raquel morreu, mas antes de morrer, chamou o seu filho de Benoni, mas Jacó o chamou de Benjamim.

Raquel foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. Jacó ergueu um monumento sobre o seu túmulo e ali chorou a morte de Raquel.

Israel partiu e acampou além de Migdal-Eder. Enquanto Israel habitava naquela terra, Rúben deitou-se com Bila, concubina de seu pai, e Israel ficou sabendo disso. Os filhos de Jacó foram doze.

Jacó se prepara para encontrar Esaú

Naquela noite, Jacó se preparou para encontrar seu irmão Esaú. Ele enviou mensageiros à frente, com presentes para Esaú, na esperança de aplacar sua ira. Jacó também separou seus bens em dois grupos, pensando: "Se Esaú vier e atacar um grupo, o outro grupo poderá escapar".

Jacó passou a noite sozinho no acampamento. Nesse momento, um homem apareceu e lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não conseguiria vencer Jacó e tocou em sua articulação da coxa, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó não desistiu e disse: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem então perguntou: "Qual é o seu nome?". Jacó respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus e ficou com medo. Então, ele chamou o lugar de Peniel, pois disse: "Vi a face de Deus face a face, e minha vida foi poupada".

Jacó olhou e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Jacó luta com um homem misterioso

Naquela noite, Jacó mandou todos os seus pertences atravessarem o ribeiro de Jaboque, enquanto ele permaneceu sozinho. Nesse momento, um homem lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não seria capaz de vencer Jacó e tocou na articulação da coxa de Jacó, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó se recusou a soltá-lo, dizendo: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem perguntou a Jacó qual era o seu nome, e ele respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus face a face e ficou maravilhado.

Jacó encontra-se com Esaú

Jacó levantou-se naquela manhã e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Renovação da Aliança com Deus e a morte de Raquel

Deus disse a Jacó: "Levanta-te, sobe a Betel e habita lá. Faça um altar a Deus, que te apareceu quando estavas fugindo de Esaú". Jacó ordenou que sua família e todos os que estavam com ele se livrassem dos deuses estrangeiros e se purificassem. Então, eles entregaram a Jacó todos os objetos estrangeiros e os brincos que estavam em suas orelhas. Jacó os enterrou sob o carvalho em Siquém.

Eles partiram e o terror de Deus caiu sobre as cidades ao redor, de modo que ninguém os perseguiu. Assim, Jacó e sua família chegaram a Luz, que é Betel, na terra de Canaã. Jacó construiu ali um altar e chamou o lugar de "El-Betel", porque ali Deus lhe aparecera quando estava fugindo de Esaú.

Deus apareceu a Jacó novamente em Betel e abençoou-o, dizendo: "O teu nome é Jacó, mas não mais serás chamado de Jacó. O teu nome será Israel". Deus ainda disse: "Eu sou o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te. Uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, e reis sairão dos teus lombos. A terra que dei a Abraão e a Isaque, eu a darei a ti e à tua descendência depois de ti".

Então, Deus subiu de Jacó e ele ergueu uma coluna de pedra em Betel, derramou azeite sobre ela e a chamou de Betel.

Jacó e sua família deixaram Betel e quando estavam a uma pequena distância de Efrata, Raquel entrou em trabalho de parto. Ela teve um parto difícil e a parteira lhe disse: "Não temas, pois também terás este filho". Porém, ao dar à luz, Raquel morreu, mas antes de morrer, chamou o seu filho de Benoni, mas Jacó o chamou de Benjamim.

Raquel foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. Jacó ergueu um monumento sobre o seu túmulo e ali chorou a morte de Raquel.

Israel partiu e acampou além de Migdal-Eder. Enquanto Israel habitava naquela terra, Rúben deitou-se com Bila, concubina de seu pai, e Israel ficou sabendo disso. Os filhos de Jacó foram doze.

Jacó se prepara para encontrar Esaú

Naquela noite, Jacó se preparou para encontrar seu irmão Esaú. Ele enviou mensageiros à frente, com presentes para Esaú, na esperança de aplacar sua ira. Jacó também separou seus bens em dois grupos, pensando: "Se Esaú vier e atacar um grupo, o outro grupo poderá escapar".

Jacó passou a noite sozinho no acampamento. Nesse momento, um homem apareceu e lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não conseguiria vencer Jacó e tocou em sua articulação da coxa, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó não desistiu e disse: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem então perguntou: "Qual é o seu nome?". Jacó respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus e ficou com medo. Então, ele chamou o lugar de Peniel, pois disse: "Vi a face de Deus face a face, e minha vida foi poupada".

Jacó olhou e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Jacó luta com um homem misterioso

Naquela noite, Jacó mandou todos os seus pertences atravessarem o ribeiro de Jaboque, enquanto ele permaneceu sozinho. Nesse momento, um homem lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não seria capaz de vencer Jacó e tocou na articulação da coxa de Jacó, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó se recusou a soltá-lo, dizendo: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem perguntou a Jacó qual era o seu nome, e ele respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus face a face e ficou maravilhado.

Jacó encontra-se com Esaú

Jacó levantou-se naquela manhã e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Renovação da Aliança com Deus e a morte de Raquel

Deus disse a Jacó: "Levanta-te, sobe a Betel e habita lá. Faça um altar a Deus, que te apareceu quando estavas fugindo de Esaú". Jacó ordenou que sua família e todos os que estavam com ele se livrassem dos deuses estrangeiros e se purificassem. Então, eles entregaram a Jacó todos os objetos estrangeiros e os brincos que estavam em suas orelhas. Jacó os enterrou sob o carvalho em Siquém.

Eles partiram e o terror de Deus caiu sobre as cidades ao redor, de modo que ninguém os perseguiu. Assim, Jacó e sua família chegaram a Luz, que é Betel, na terra de Canaã. Jacó construiu ali um altar e chamou o lugar de "El-Betel", porque ali Deus lhe aparecera quando estava fugindo de Esaú.

Deus apareceu a Jacó novamente em Betel e abençoou-o, dizendo: "O teu nome é Jacó, mas não mais serás chamado de Jacó. O teu nome será Israel". Deus ainda disse: "Eu sou o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te. Uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, e reis sairão dos teus lombos. A terra que dei a Abraão e a Isaque, eu a darei a ti e à tua descendência depois de ti".

Então, Deus subiu de Jacó e ele ergueu uma coluna de pedra em Betel, derramou azeite sobre ela e a chamou de Betel.

Jacó e sua família deixaram Betel e quando estavam a uma pequena distância de Efrata, Raquel entrou em trabalho de parto. Ela teve um parto difícil e a parteira lhe disse: "Não temas, pois também terás este filho". Porém, ao dar à luz, Raquel morreu, mas antes de morrer, chamou o seu filho de Benoni, mas Jacó o chamou de Benjamim.

Raquel foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. Jacó ergueu um monumento sobre o seu túmulo e ali chorou a morte de Raquel.

Israel partiu e acampou além de Migdal-Eder. Enquanto Israel habitava naquela terra, Rúben deitou-se com Bila, concubina de seu pai, e Israel ficou sabendo disso. Os filhos de Jacó foram doze.

Jacó se prepara para encontrar Esaú

Naquela noite, Jacó se preparou para encontrar seu irmão Esaú. Ele enviou mensageiros à frente, com presentes para Esaú, na esperança de aplacar sua ira. Jacó também separou seus bens em dois grupos, pensando: "Se Esaú vier e atacar um grupo, o outro grupo poderá escapar".

Jacó passou a noite sozinho no acampamento. Nesse momento, um homem apareceu e lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não conseguiria vencer Jacó e tocou em sua articulação da coxa, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó não desistiu e disse: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem então perguntou: "Qual é o seu nome?". Jacó respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus e ficou com medo. Então, ele chamou o lugar de Peniel, pois disse: "Vi a face de Deus face a face, e minha vida foi poupada".

Jacó olhou e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Jacó luta com um homem misterioso

Naquela noite, Jacó mandou todos os seus pertences atravessarem o ribeiro de Jaboque, enquanto ele permaneceu sozinho. Nesse momento, um homem lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não seria capaz de vencer Jacó e tocou na articulação da coxa de Jacó, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó se recusou a soltá-lo, dizendo: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem perguntou a Jacó qual era o seu nome, e ele respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus face a face e ficou maravilhado.

Jacó encontra-se com Esaú

Jacó levantou-se naquela manhã e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Renovação da Aliança com Deus e a morte de Raquel

Deus disse a Jacó: "Levanta-te, sobe a Betel e habita lá. Faça um altar a Deus, que te apareceu quando estavas fugindo de Esaú". Jacó ordenou que sua família e todos os que estavam com ele se livrassem dos deuses estrangeiros e se purificassem. Então, eles entregaram a Jacó todos os objetos estrangeiros e os brincos que estavam em suas orelhas. Jacó os enterrou sob o carvalho em Siquém.

Eles partiram e o terror de Deus caiu sobre as cidades ao redor, de modo que ninguém os perseguiu. Assim, Jacó e sua família chegaram a Luz, que é Betel, na terra de Canaã. Jacó construiu ali um altar e chamou o lugar de "El-Betel", porque ali Deus lhe aparecera quando estava fugindo de Esaú.

Deus apareceu a Jacó novamente em Betel e abençoou-o, dizendo: "O teu nome é Jacó, mas não mais serás chamado de Jacó. O teu nome será Israel". Deus ainda disse: "Eu sou o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te. Uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, e reis sairão dos teus lombos. A terra que dei a Abraão e a Isaque, eu a darei a ti e à tua descendência depois de ti".

Então, Deus subiu de Jacó e ele ergueu uma coluna de pedra em Betel, derramou azeite sobre ela e a chamou de Betel.

Jacó e sua família deixaram Betel e quando estavam a uma pequena distância de Efrata, Raquel entrou em trabalho de parto. Ela teve um parto difícil e a parteira lhe disse: "Não temas, pois também terás este filho". Porém, ao dar à luz, Raquel morreu, mas antes de morrer, chamou o seu filho de Benoni, mas Jacó o chamou de Benjamim.

Raquel foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. Jacó ergueu um monumento sobre o seu túmulo e ali chorou a morte de Raquel.

Israel partiu e acampou além de Migdal-Eder. Enquanto Israel habitava naquela terra, Rúben deitou-se com Bila, concubina de seu pai, e Israel ficou sabendo disso. Os filhos de Jacó foram doze.

Jacó se prepara para encontrar Esaú

Naquela noite, Jacó se preparou para encontrar seu irmão Esaú. Ele enviou mensageiros à frente, com presentes para Esaú, na esperança de aplacar sua ira. Jacó também separou seus bens em dois grupos, pensando: "Se Esaú vier e atacar um grupo, o outro grupo poderá escapar".

Jacó passou a noite sozinho no acampamento. Nesse momento, um homem apareceu e lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não conseguiria vencer Jacó e tocou em sua articulação da coxa, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó não desistiu e disse: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem então perguntou: "Qual é o seu nome?". Jacó respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus e ficou com medo. Então, ele chamou o lugar de Peniel, pois disse: "Vi a face de Deus face a face, e minha vida foi poupada".

Jacó olhou e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Jacó luta com um homem misterioso

Naquela noite, Jacó mandou todos os seus pertences atravessarem o ribeiro de Jaboque, enquanto ele permaneceu sozinho. Nesse momento, um homem lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não seria capaz de vencer Jacó e tocou na articulação da coxa de Jacó, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó se recusou a soltá-lo, dizendo: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem perguntou a Jacó qual era o seu nome, e ele respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus face a face e ficou maravilhado.

Jacó encontra-se com Esaú

Jacó levantou-se naquela manhã e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Renovação da Aliança com Deus e a morte de Raquel

Deus disse a Jacó: "Levanta-te, sobe a Betel e habita lá. Faça um altar a Deus, que te apareceu quando estavas fugindo de Esaú". Jacó ordenou que sua família e todos os que estavam com ele se livrassem dos deuses estrangeiros e se purificassem. Então, eles entregaram a Jacó todos os objetos estrangeiros e os brincos que estavam em suas orelhas. Jacó os enterrou sob o carvalho em Siquém.

Eles partiram e o terror de Deus caiu sobre as cidades ao redor, de modo que ninguém os perseguiu. Assim, Jacó e sua família chegaram a Luz, que é Betel, na terra de Canaã. Jacó construiu ali um altar e chamou o lugar de "El-Betel", porque ali Deus lhe aparecera quando estava fugindo de Esaú.

Deus apareceu a Jacó novamente em Betel e abençoou-o, dizendo: "O teu nome é Jacó, mas não mais serás chamado de Jacó. O teu nome será Israel". Deus ainda disse: "Eu sou o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te. Uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, e reis sairão dos teus lombos. A terra que dei a Abraão e a Isaque, eu a darei a ti e à tua descendência depois de ti".

Então, Deus subiu de Jacó e ele ergueu uma coluna de pedra em Betel, derramou azeite sobre ela e a chamou de Betel.

Jacó e sua família deixaram Betel e quando estavam a uma pequena distância de Efrata, Raquel entrou em trabalho de parto. Ela teve um parto difícil e a parteira lhe disse: "Não temas, pois também terás este filho". Porém, ao dar à luz, Raquel morreu, mas antes de morrer, chamou o seu filho de Benoni, mas Jacó o chamou de Benjamim.

Raquel foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. Jacó ergueu um monumento sobre o seu túmulo e ali chorou a morte de Raquel.

Israel partiu e acampou além de Migdal-Eder. Enquanto Israel habitava naquela terra, Rúben deitou-se com Bila, concubina de seu pai, e Israel ficou sabendo disso. Os filhos de Jacó foram doze.

Jacó se prepara para encontrar Esaú

Naquela noite, Jacó se preparou para encontrar seu irmão Esaú. Ele enviou mensageiros à frente, com presentes para Esaú, na esperança de aplacar sua ira. Jacó também separou seus bens em dois grupos, pensando: "Se Esaú vier e atacar um grupo, o outro grupo poderá escapar".

Jacó passou a noite sozinho no acampamento. Nesse momento, um homem apareceu e lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não conseguiria vencer Jacó e tocou em sua articulação da coxa, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó não desistiu e disse: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem então perguntou: "Qual é o seu nome?". Jacó respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus e ficou com medo. Então, ele chamou o lugar de Peniel, pois disse: "Vi a face de Deus face a face, e minha vida foi poupada".

Jacó olhou e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Jacó luta com um homem misterioso

Naquela noite, Jacó mandou todos os seus pertences atravessarem o ribeiro de Jaboque, enquanto ele permaneceu sozinho. Nesse momento, um homem lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não seria capaz de vencer Jacó e tocou na articulação da coxa de Jacó, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó se recusou a soltá-lo, dizendo: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem perguntou a Jacó qual era o seu nome, e ele respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus face a face e ficou maravilhado.

Jacó encontra-se com Esaú

Jacó levantou-se naquela manhã e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Renovação da Aliança com Deus e a morte de Raquel

Deus disse a Jacó: "Levanta-te, sobe a Betel e habita lá. Faça um altar a Deus, que te apareceu quando estavas fugindo de Esaú". Jacó ordenou que sua família e todos os que estavam com ele se livrassem dos deuses estrangeiros e se purificassem. Então, eles entregaram a Jacó todos os objetos estrangeiros e os brincos que estavam em suas orelhas. Jacó os enterrou sob o carvalho em Siquém.

Eles partiram e o terror de Deus caiu sobre as cidades ao redor, de modo que ninguém os perseguiu. Assim, Jacó e sua família chegaram a Luz, que é Betel, na terra de Canaã. Jacó construiu ali um altar e chamou o lugar de "El-Betel", porque ali Deus lhe aparecera quando estava fugindo de Esaú.

Deus apareceu a Jacó novamente em Betel e abençoou-o, dizendo: "O teu nome é Jacó, mas não mais serás chamado de Jacó. O teu nome será Israel". Deus ainda disse: "Eu sou o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te. Uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, e reis sairão dos teus lombos. A terra que dei a Abraão e a Isaque, eu a darei a ti e à tua descendência depois de ti".

Então, Deus subiu de Jacó e ele ergueu uma coluna de pedra em Betel, derramou azeite sobre ela e a chamou de Betel.

Jacó e sua família deixaram Betel e quando estavam a uma pequena distância de Efrata, Raquel entrou em trabalho de parto. Ela teve um parto difícil e a parteira lhe disse: "Não temas, pois também terás este filho". Porém, ao dar à luz, Raquel morreu, mas antes de morrer, chamou o seu filho de Benoni, mas Jacó o chamou de Benjamim.

Raquel foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. Jacó ergueu um monumento sobre o seu túmulo e ali chorou a morte de Raquel.

Israel partiu e acampou além de Migdal-Eder. Enquanto Israel habitava naquela terra, Rúben deitou-se com Bila, concubina de seu pai, e Israel ficou sabendo disso. Os filhos de Jacó foram doze.

Jacó se prepara para encontrar Esaú

Naquela noite, Jacó se preparou para encontrar seu irmão Esaú. Ele enviou mensageiros à frente, com presentes para Esaú, na esperança de aplacar sua ira. Jacó também separou seus bens em dois grupos, pensando: "Se Esaú vier e atacar um grupo, o outro grupo poderá escapar".

Jacó passou a noite sozinho no acampamento. Nesse momento, um homem apareceu e lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não conseguiria vencer Jacó e tocou em sua articulação da coxa, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó não desistiu e disse: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem então perguntou: "Qual é o seu nome?". Jacó respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus e ficou com medo. Então, ele chamou o lugar de Peniel, pois disse: "Vi a face de Deus face a face, e minha vida foi poupada".

Jacó olhou e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Jacó luta com um homem misterioso

Naquela noite, Jacó mandou todos os seus pertences atravessarem o ribeiro de Jaboque, enquanto ele permaneceu sozinho. Nesse momento, um homem lutou com ele até o amanhecer. O homem percebeu que não seria capaz de vencer Jacó e tocou na articulação da coxa de Jacó, deslocando-a. Mesmo assim, Jacó se recusou a soltá-lo, dizendo: "Não te deixarei ir, a menos que me abençoes".

O homem perguntou a Jacó qual era o seu nome, e ele respondeu: "Jacó". O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó, mas Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu".

Jacó perguntou ao homem seu nome, mas ele se recusou a revelá-lo. Em vez disso, abençoou Jacó. Jacó percebeu que tinha lutado com Deus face a face e ficou maravilhado.

Jacó encontra-se com Esaú

Jacó levantou-se naquela manhã e viu Esaú se aproximando com quatrocentos homens. Com medo, Jacó dividiu seus filhos entre as esposas, colocando as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos em seguida, e Raquel e José por último. Jacó foi à frente e se curvou sete vezes diante de Esaú. Esaú correu em direção a Jacó, abraçou-o e beijou-o. Eles se reconciliaram naquele dia.

Jacó apresentou Esaú a suas esposas e filhos. Esaú perguntou quem eram esses que estavam com ele, e Jacó respondeu que eram os filhos que Deus havia dado a ele. Esaú abençoou Jacó e disse: "Tenho o suficiente, meu irmão; guarde o que é seu".

Jacó, por sua vez, insistiu para que Esaú aceitasse seus presentes como um sinal de reconciliação. Esaú finalmente concordou em aceitá-los. Então, eles se despediram e cada um seguiu seu próprio caminho.

Renovação da Aliança com Deus e a morte de Raquel

Deus disse a Jacó: "Levanta-te, sobe a Betel e habita lá. Faça um altar a Deus, que te apareceu quando estavas fugindo de Esaú". Jacó ordenou que sua família e todos os que estavam com ele se livrassem dos deuses estrangeiros e se purificassem. Então, eles entregaram a Jacó todos os objetos estrangeiros e os brincos que estavam em suas orelhas. Jacó os enterrou sob o carvalho em Siquém.

Eles partiram e o terror de Deus caiu sobre as cidades ao redor, de modo que ninguém os perseguiu. Assim, Jacó e sua família chegaram a Luz, que é Betel, na terra de Canaã. Jacó construiu ali um altar e chamou o lugar de "El-Betel", porque ali Deus lhe aparecera quando estava fugindo de Esaú.

Deus apareceu a Jacó novamente em Betel e abençoou-o, dizendo: "O teu nome é Jacó, mas não mais serás chamado de Jacó. O teu nome será Israel". Deus ainda disse: "Eu sou o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te. Uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, e reis sairão dos teus lombos. A terra que dei a Abraão e a Isaque, eu a darei a ti e à tua descendência depois de ti".

Então, Deus subiu de Jacó e ele ergueu uma coluna de pedra em Betel, derramou azeite sobre ela e a chamou de Betel.

Jacó e sua família deixaram Betel e quando estavam a uma pequena distância de Efrata, Raquel entrou em trabalho de parto. Ela teve um parto difícil e a parteira lhe disse: "Não temas, pois também terás este filho". Porém, ao dar à luz, Raquel morreu, mas antes de morrer, chamou o seu filho de Benoni, mas Jacó o chamou de Benjamim.

Raquel foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. Jacó ergueu um monumento sobre o seu túmulo e ali chorou a morte de Raquel.

Israel partiu e acampou além de Migdal-Eder. Enquanto Israel habitava naquela terra, Rúben deitou-se com Bila, concubina de seu pai, e Israel ficou sabendo disso. Os filhos de Jacó foram doze.

O Funeral de Jacó e a Reconciliação de José

Então José se lançou sobre o rosto de seu pai, chorou sobre ele e o beijou. E José ordenou aos médicos que embalsamassem seu pai. E os médicos embalsamaram Israel. E foram cumpridos quarenta dias, pois assim são cumpridos os dias daqueles que são embalsamados. E os egípcios o lamentaram por setenta dias.

Quando os dias de luto passaram, José falou com os da casa de Faraó, dizendo: "Se agora tenho encontrado graça aos vossos olhos, por favor, falai aos ouvidos de Faraó, dizendo: 'Meu pai me fez jurar, dizendo: Eis que morrerei; no meu sepulcro, que cavei para mim na terra de Canaã, ali me sepultarás.' Agora, portanto, deixa-me subir, peço-te, para que eu possa sepultar meu pai, e então voltarei."

E Faraó respondeu: "Sobe e sepulta teu pai, como ele te fez jurar". Então José subiu para sepultar seu pai. E com ele subiram todos os servos de Faraó, os anciãos de sua casa e todos os anciãos da terra do Egito, juntamente com toda a casa de José, seus irmãos e a casa de seu pai. Apenas seus filhos, suas ovelhas e seus bois ficaram na terra de Gósen.

Eles foram com ele, além do Jordão, para o vale de Atade, onde fizeram uma grande e solene lamentação por seu pai. E José fez um luto de sete dias por seu pai. E os habitantes da terra, os cananeus, viram o luto no vale de Atade, e disseram: "Este é um luto pesado para os egípcios". Portanto, o lugar foi chamado Abel-Mizraim, que está além do Jordão.

E os filhos de Jacó fizeram como lhes foi ordenado. Eles o levaram para a terra de Canaã e o sepultaram na caverna do campo de Macpela, que Abraão havia comprado com o campo, como uma possessão para sepultura, de Efrom, o heteu, diante de Manre.

A reconciliação de José com seus irmãos

Então José voltou para o Egito, juntamente com seus irmãos e todos os que haviam subido com ele para sepultar seu pai. Quando os irmãos de José viram que seu pai havia morrido, eles disseram: "E se José ainda nos odeia e nos retribuir todo o mal que lhe fizemos?" Então eles enviaram uma mensagem a José, dizendo: "Teu pai deu ordem antes de morrer, dizendo: 'Assim direis a José: Por favor, perdoa a transgressão de teus irmãos e o seu pecado, pois te fizeram mal.' Agora, por favor, perdoa a transgressão dos servos do Deus de teu pai." E José chorou quando lhe falaram.

Depois disso, os irmãos de José também vieram, lançaram-se diante dele e disseram: "Eis-nos aqui como teus servos." Mas José lhes disse: "Não temais, porque acaso estou eu em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, mas Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para preservar muita gente com vida. Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos." E ele os consolou e falou afetuosamente a eles.

A morte de José.

Então José habitou no Egito, ele e a casa de seu pai. E viveu cento e dez anos. E viu os filhos de Efraim até a terceira geração. E também os filhos de Maquir, filho de Manassés, foram criados nos joelhos de José. E José disse a seus irmãos: "Eu estou prestes a morrer, mas Deus certamente vos visitará e vos fará subir desta terra para a terra que Ele prometeu por juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó." E José fez os filhos de Israel jurarem, dizendo: "Deus certamente vos visitará e então levareis meus ossos daqui."

Assim, José morreu, sendo já da idade de cento e dez anos. E eles o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito.