Quid Novi in Veteri

Acompanhe aqui as novidades do site, dos livros e mais.

Mande-nos um e-mail para contato@repositoriocristao.com e receba diretamente em sua caixa.

Increva-se diretamente neste endereço: https://repositoriocristao.substack.com/

Quid Novi em Veteri #4

Novidades sobre livros e artigos.

PAULO MATHEUS

JUL 24, 2024


O (quase canônico) Pastor de Hermas disponível!

O Pastor de Hermas, também conhecido simplesmente como O Pastor, é uma obra literária cristã datada do final da primeira metade do século II. Muitos cristãos da época a consideravam valiosa, e alguns dos primeiros Pais da Igreja, como Irineu, a reconheciam como escritura canônica. Este texto gozou de grande popularidade entre os cristãos dos séculos II, III e IV e está presente no Codex Sinaiticus.

O fragmento Muratoriano, um dos mais antigos registros de livros aceitos como parte do Novo Testamento, menciona Hermas como o autor de O Pastor, identificando-o como irmão do Papa Pio I. Hermas, um ex-escravo, relata no livro uma série de visões, mandamentos e parábolas.

Estrutura da obra:

1. Visões: O Pastor de Hermas é composto por cinco visões que Hermas recebeu. Estas visões servem como uma introdução à mensagem espiritual e moral que ele quer transmitir.

2. Mandamentos: Seguindo as visões, o texto apresenta doze mandamentos. Estes mandamentos são orientações morais e éticas que os cristãos devem seguir para viver de acordo com a vontade de Deus.

3. Parábolas: A última parte do livro contém dez parábolas, também chamadas de similitudes. Estas parábolas utilizam histórias simbólicas para ilustrar lições espirituais e morais.

A popularidade do livro pode ser atribuída à sua abordagem prática e acessível à vida cristã, bem como à sua ênfase na moralidade e na necessidade de arrependimento. Embora não tenha sido incluído no cânone do Novo Testamento, O Pastor de Hermas teve uma influência significativa na formação da teologia e da espiritualidade cristã primitiva.

Achou interessante

Clique aqui para a versão Kindle desta obra.

Ciência e Religião, por Heisenberg.

O artigo Gesprache uber das Verhaltnis von Naturwissenschaft und Religion (Conversas sobre a relação entre Ciência e Religião), de Werner Heisenberg, vencedor do Nobel de Física, oferece uma interessante incursão nas interseções entre dois dos mais poderosos sistemas de crenças da humanidade: a ciência e a religião. Heisenberg, um dos físicos mais renomados do século XX, conhecido principalmente por sua contribuição para o desenvolvimento da mecânica quântica, explora essa questão complexa por meio de discussões e diálogos, abrindo uma janela para as reflexões profundas e multifacetadas sobre o assunto.

Uma das questões centrais levantadas é a possível compatibilidade entre os métodos e descobertas da ciência com as crenças e dogmas religiosos. Heisenberg, ao longo das discussões, destaca a necessidade de se abordar essa questão com uma mente aberta e uma apreciação pela complexidade subjacente.

Em suas conversas, Heisenberg menciona cientistas notáveis como Max Planck, Albert Einstein e Paul Dirac. Max Planck, conhecido como o pai da teoria quântica, contribuiu significativamente para a compreensão da física dos átomos e da radiação. Albert Einstein, cuja teoria da relatividade revolucionou nossa compreensão do universo, também é citado nas discussões sobre a relação entre ciência e religião. Paul Dirac, um físico teórico cujo trabalho na mecânica quântica ganhou reconhecimento internacional, é mencionado em conexão com sua crítica ao pensamento religioso.

Outro ponto de destaque é a discussão sobre a possível sobreposição entre os domínios da ciência e da religião. Heisenberg enfatiza que, embora possam existir áreas de convergência entre esses dois campos, como a busca por significado e propósito na vida, eles geralmente operam em esferas distintas e abordam perguntas fundamentais de maneiras diferentes. No entanto, ele reconhece que a religião desempenha um papel crucial na vida humana, oferecendo consolo, orientação moral e um quadro de referência para entender o mundo.

Você pode conferir ele na íntegra aqui.

Frase

 "Pois é claro que, embora decapitados, crucificados e lançados a feras, correntes, fogo e todos os outros tipos de tortura, não desistimos de nossa confissão; mas quanto mais tais coisas acontecem, mais outros e em maior número se tornam fiéis e adoradores de Deus através do nome de Jesus."
Justino Mártir, Diálogo com Trifão.

Anglicanismo Evangélico

Estamos lançando nosso primeiro volume único de nossas coleções: “Anglicanismo Evangélico”, coletânea dos três livros desta coleção lançada por J. C. Ryle (Religião Prática, Caminhos Antigos e Nós Desatados).

"Anglicanismo Evangélico" é uma compilação essencial que reúne três obras fundamentais de J.C. Ryle, apresentando uma abordagem clara e acessível aos princípios do cristianismo evangélico. Em "Religião Prática", Ryle mergulha em uma variedade de temas, desde a oração até os sacramentos, destacando os elementos essenciais da fé cristã e desafiando as tendências igrejistas de seu tempo e de hoje. "Caminhos Antigos" oferece uma visão sobre doutrinas fundamentais do Evangelho, enquanto "Nós Desatados" explora questões eclesiásticas comuns a muitas denominações protestantes. Em todas as obras, Ryle mantém um compromisso firme com as Escrituras Sagradas e defende uma fé centrada no Evangelho.

Este livro é um recurso valioso não apenas para anglicanos de baixa igreja, mas para todos os cristãos que buscam uma compreensão mais profunda e sólida de sua fé.

Adquira o kindle aqui. Em breve detalhes do volume físico!


Quid Novi em Veteri #3

Livro grátis, livros futuros, Rússia.

PAULO MATHEUS

FEV 27, 2024

Contos de Dostoiévski

Você já leu os principais clássicos de Dostoiévski e quer se aventurar por outras obras do mesmo autor? Pois bem, para muitos (Einstein, Freud, Bento XVI, e uma penca de ganhadores do Nobel), “Os Irmãos Karamázov” é a obra máxima da literatura. Durante sua vida, Dostoiévski escreveu diversos contos, mas a última década representou bem o pensamento que ele vinha adotando desde seu retorno da prisão - e o abandono do socialismo revolucionário.

O interessante destes contos da última década é que eles formam, aqui e ali, o modo como ele lidaria com diversas questões em sua obra máxima - o socialismo importado da Europa para Rússia e a loucura que isso poderia causar; a busca pelo sentido, e a reflexão sobre aqueles que desistiram de buscar; a redenção ao se abandonar uma visão pessimista da vida; o fantástico para ilustrar alguns absurdos - principalmente o ateísmo.

O título representado na capa, "O Menino na Árvore de Natal de Cristo", é um conto comovente que explora a fé e a esperança em meio à pobreza e ao sofrimento. A história é rica em simbolismo e deixa uma mensagem de compaixão e amor ao próximo.

Bora baixar e ler de graça? Clique aqui.

Quer ver contos de Dostoiévski - inclusive seu último escrito? Então, clique aqui.

O teólogo e filósofo Euler

Ainda na Rússia: Leonhard Euler (1707-1783) foi um dos matemáticos mais influentes da história, cujas contribuições abrangem diversas áreas da ciência. Ele fez avanços significativos na teoria dos números, resolvendo problemas complexos relacionados aos números primos e desenvolvendo equações fundamentais. Na geometria, suas descobertas incluem os poliedros de Euler, que são importantes na topologia. Além disso, Euler teve um papel crucial na teoria dos grafos, uma ferramenta essencial em várias disciplinas, como ciência da computação e redes. Suas contribuições para a óptica também foram notáveis, ajudando a entender melhor a natureza da luz. Além disso, Euler contribuiu para a notação matemática, introduzindo símbolos como "e" e "π".

O que poucos sabem é que Euler fez importantes contribuições para a teologia e filosofia, que durante o Iluminismo contribuiu para uma defesa apologética do cristianismo.

Euler, suíço de Basileia, passou a maior parte da vida no então Império Russo. Conta-se que, na corte de Catarina, Diderot (1713-1784) estava questionando a existência de Deus durante um jantar na corte. Euler, que era um dos convidados, teria respondido de forma perspicaz, afirmando que, enquanto Diderot estava falando, ele estava ocupado com um problema matemático complexo. Euler então teria apresentado uma equação que comprovava a existência de Deus, o que deixou Diderot sem palavras.

Ainda que isso aí seja uma lenda, os escritos de Euler não o são. O Repositório Cristão está preparando (aos poucos, é verdade) uma coleção de clássicos que são raros inclusive na língua inglesa, tal como este aqui (que em português se chamará “O Cristão Virtuoso, do pai da química moderna Robert Boyle). São livros escritos pelos precursores da ciência e que contribuíram para o avanço da defesa de fé.

Você pode conferir aqui um artigo bem interessante de Euler, denominado “Uma defesa da revelação contra as objeções dos livres pensadores”.

A lenda de Diderot na visão do louco Fyodor Pavlovitch

Fyodor Pavlovitch é um personagem caricato da família Karamázov. Provavelmente bêbado, ele reescreveu a lenda de Diderot de outra forma:

"Eu sou como o filósofo Diderot, Vossa Reverência. Já ouviu, Santíssimo Pai, a história de como Diderot foi ver o Metropolita Platon, na época da Imperatriz Catarina? Ele entrou e disse diretamente: 'Deus não existe.' A isso, o grande bispo levantou o dedo e respondeu: 'O tolo disse em seu coração que não há Deus.' E ele caiu aos pés dele na hora. 'Eu creio', ele gritou, 'e serei batizado.' E assim foi. A Princesa Dashkov foi sua madrinha, e Potyomkin, seu padrinho."

“Fyodor Pavlovitch, isso é insuportável! Você sabe que está contando mentiras e que essa anedota estúpida não é verdadeira. Por que está agindo como um tolo?”, gritou Miüsov com a voz trêmula.

"Eu suspeitava a vida toda que não era verdade", exclamou Fyodor Pavlovitch com convicção. "Mas vou contar toda a verdade, senhores. Grande ancião! Me perdoe, a última parte sobre o batismo de Diderot eu inventei agora mesmo. Nunca tinha pensado nisso antes. Eu inventei para adicionar um pouco de ‘picância’. Eu finjo ser um tolo, Pyotr Alexandrovitch, para me fazer agradável. Embora na verdade eu mesmo não saiba, às vezes, para que faço isso. E quanto a Diderot, ouvi até ‘o tolo disse em seu coração’ vinte vezes da nobreza daqui quando era jovem. Ouvi sua tia, Pyotr Alexandrovitch, contar a história. Todos eles acreditam até hoje que o infiel Diderot veio discutir sobre Deus com o Metropolita Platon...”.

Miüsov levantou-se, esquecendo-se de si mesmo em sua impaciência. Estava furioso e consciente de que estava sendo ridículo.”

Este é um trecho da conversa no mosteiro, de onde ouvimos falar do conceito “Se Deus não existe, tudo é permitido (não necessariamente nestas palavras). A passagem reflete o caráter volúvel e muitas vezes cômico de Fyodor Pavlovitch, bem como as tensões e conflitos entre os personagens ao longo do romance.


Quid Novi em Veteri #2

Pais da Igreja, leituras, artigos e mais.

PAULO MATHEUS

9 DE FEV. DE 2024


Defesa do Cristianismo

Em 1884, J. C. Ryle já era bispo de Liverpool, uma diocese nova até então. Já havia escritos seus principais livros, e um de seus últimos, direcionado a anglicanos, possui dois artigos interessantes onde ele faz sua defesa da fé cristã.

No primeiro deles, ele elabora um “pensamento para céticos”, onde argumenta que a fé cristã não é, de forma alguma, incompatível com toda a ciência até então ~ e nem nunca deixou de ser mesmo em nossos dias. Ele não para apenas na ciência tal como conhecemos, mas elabora um panorama do próprio relato bíblico como fidedigno mesmo para o mais incrédulo.

No segundo, ele vai além, colocando todas as evidências possíveis para provar que o cristianismo trouxe não apenas a aparente benignidade e auxílio, como também a alta cultura ~ e inclusive percebido por Rousseau. Neste, ele monta um apanhado de ditos que corroboram seu argumento, dentre os quais este abaixo:

“Quer você considere as nações bárbaras, quer aquelas que eram mais polidas; quer você olhe para os tempos mais remotos dos quais temos alguma história autêntica, ou aqueles mais próximos do nascimento de nosso Senhor; tudo era uma massa espessa e impenetrável de desordem moral e ruína.”

Bora conferir na íntegra?

E aí, quer ter acesso à última versão das Loci’s de Melanchthon, a primeira teologia sistemática protestante? Na Amazon, você encontra tanto o ebook quanto o livro físico clicando aqui.

Quase no Cânone?

Você sabia que o livro O Pastor de Hermas era considerado inspirado por alguns Pais da Igreja? Bem, talvez apenas por dois ou três, sendo o mais conhecido, Irineu de Lyon.

O livro, atribuído a Hermas de Roma (Orígenes, Eusébio e Jerônimo consideravam o Hermas de Romanos 16. 14), era tão famoso em seu tempo e sua leitura tão difundida que ele é comparado à influência de O Peregrino de Bunyan.

Imagine-se em um mundo de visões, parábolas e ensinamentos morais, onde o personagem principal, Hermas, busca entender a vontade divina. O Pastor de Hermas é exatamente isso - uma viagem espiritual através de alegorias e lições que ecoam as preocupações éticas e espirituais dos primeiros cristãos. Desde suas visões profundas até suas instruções sobre penitência e arrependimento, esta obra oferece uma janela fascinante para o mundo cristão primitivo.

A discussão sobre a autenticidade e a inspiração do Hermas apostólico foi um tema de grande importância nos primeiros tempos da igreja. Aqueles que defendiam Hermas como o autor naturalmente o valorizavam muito, levantando debates sobre sua natureza inspirada. Entre os primeiros escritores, há uma tendência a considerá-lo de fato inspirado. Irineu o menciona como Escritura, Clemente Alexandrino se refere a ele como fazendo declarações "divinamente", e embora Orígenes possa parecer ter algumas dúvidas em suas expressões, ele claramente acredita que é "divinamente inspirado". Eusébio, por sua vez, observa que havia diferentes opiniões em sua época sobre a inspiração do livro, com alguns contestando suas reivindicações e outros defendendo sua origem divina, especialmente por ser considerado uma introdução admirável à fé cristã. Eusébio também menciona que o livro era lido publicamente nas igrejas por essa razão.

A única voz da antiguidade decididamente oposta à reivindicação é a de Tertuliano, que o rotula como apócrifo e o rejeita, principalmente por causa de suas inclinações anti-montanistas. No entanto, mesmo nas palavras de Tertuliano, percebe-se que Hermas era considerado em muitas igrejas como uma obra respeitável, quase equiparada à Escritura. Essa divergência de opiniões lançava luz sobre a complexidade e as nuances do pensamento cristão primitivo.

Portanto, dado que ele é amplamente citado por Irineu e altamente valorizado pelos primeiros Pais da Igreja, sua leitura hoje é tão crucial quanto a de outros livros da coleção. Com previsão de lançamento em março, este livro será uma adição fundamental à nossa coleção Pais da Igreja.

Para aqueles que já foram lançados, clique aqui.

Leitura anual da Bíblia

O ano começou, e você ainda não iniciou sua leitura anual da Bíblia? Quer compensar com um mais difícil do que apenas ler a Bíblia em um ano?

Pois bem, se visitar nosso site aqui, você acessará ao método M'Cheyne. Ele projetou um sistema amplamente utilizado para leitura da Bíblia em um ano. O plano envolve a leitura do Novo Testamento e dos Salmos duas vezes por ano, e do Antigo Testamento uma vez.

Esse plano tem o objetivo de ajudar os cristãos a lerem a Bíblia completa em um ano, com uma abordagem que envolve a leitura de quatro seções da Escritura diariamente.

Aproveite e baixe o arquivo para se guiar nos dias de leituras. Não esqueça de meditar nas passagens sempre que possível, para que a leitura seja mais proveitosa.

Quid Novi in Veteri #1

As novidades do site, dos livros e mais.

PAULO MATHEUS

29 DE JAN. DE 2024


Olá. Estamos começando uma newsletter do site do Repositório Cristão. Ela será curta no começo, mas esperamos em breve ter maior abrangência daquilo que fazemos por lá (e fora de lá também).

Assim como é no céu

Nosso mais novo lançamento é um livro bastante reflexivo, escrito pela poetisa Lucy Larcom em 1891. “Assim como é no céu”, trecho da oração do Pai nosso, dá o tom do livro, em que a autora faz não apenas uso de seu próprio estilo de escrita, como também de outros poetas e autores renomados, inclusive George MacDonald.

Uma leitura rápida e edificante, para um momento intimista.


“Em todas as coisas, nada posso ver,

Nada desejar ou buscar, exceto a Ti!".



Ah, e logo mais teremos um livro posterior dela, “O amigo invisível”, mas antes disso, confiram o ebook e ~ se possível ~ nos deem um feedback.

Link do livro aqui.

E nosso acervo está aqui: Link.


Biografias

Não sabemos ao certo, mas parece que nosso site, excetuando a Wikipedia e outros correlatos, possui um dos maiores acervos de biografias cristãs. Duvida? Bora conferir aqui neste link.

Lembrando que você pode sugerir alguma nova sempre que desejar através de nossos canais das redes ou pelo e-mail se assim o desejar.


Pensamentos

O clássico “Pensamentos “, de Blaise Pascal, dispensa apresentações. Agora, o que dizer daquele que considero o mais impactante? O Pensamento 194 de Pascal aborda a importância de entender a religião antes de criticá-la. Ele argumenta que a verdadeira fé reconhece a limitação humana diante de Deus, que muitas vezes se revela de maneiras obscuras e indiretas. Pascal destaca a necessidade de buscar sinceramente a verdade espiritual, especialmente quando se trata da imortalidade da alma e da eternidade.

Ele critica aqueles que negligenciam essas questões essenciais da vida, sugerindo que é uma atitude irracional e prejudicial. Pascal contrasta a sensibilidade humana para assuntos triviais com a indiferença em relação à vida eterna, considerando-a monstruosa. Ele enfatiza que a busca pela verdade religiosa não deve ser menosprezada, pois é crucial para a conduta e o destino humanos.

Pascal desafia os que duvidam da religião a examinarem suas próprias razões e a considerarem as implicações de suas crenças. Ele destaca a importância de enfrentar as questões espirituais com seriedade e sinceridade, reconhecendo que a fé genuína exige um esforço ativo na busca da verdade.

No final, Pascal encoraja aqueles que buscam sinceramente a verdade a encontrarem satisfação e convicção na religião, oferecendo provas e argumentos que ele mesmo reuniu para fortalecer a fé e o entendimento espiritual.

Mas isso é insuficiente para resumir a profundidade do que Pascal escreveu. Então, bora ler ele na íntegra: Link.